A pedra data de 196 a.C., quando o Egito era controlado pelos gregos (o chamado período ptolomaico). Ela contém o mesmo texto em três grafias, hieróglifos, grego antigo e demótico. Isso permitiu a decodificação dos antigos símbolos egípcios, que foram usados por mais de 3 mil anos
O inglês Thomas Young chegou perto ao da façanha ao constatar a repetição do nome do faraó da época, Ptolomeu 5º. Mas quem decifrou tudo foi o francês Jean-François Champollion, em 1822. Sem nunca ter visto a pedra, ele analisou cópias e identificou que os hieróglifos eram uma escrita fonética, ou seja, os símbolos poderiam representar mais de um som
Como a parte escrita em grego era maior que a de hieróglifos, Champollion concluiu que cada símbolo egípcio poderia representar um, dois ou três sons diferentes (ou, ainda, ser um sinal representativo). A tradução revelou um texto burocrático, com concessões políticas do faraó aos sacerdotes
Comece a entender (um pouquinho) os hieróglifos
- A ordem de leitura é definida para onde os símbolos apontam. Se os hieróglifos estão olhando para a direita, a leitura daquela linha é da direita para a esquerda (veja no destaque acima)
- Quem definia o espaçamento e a disposição dos hieróglifos eram os sacerdotes, a fim de deixar o texto o mais bonito possível. Eles criaram mais de 3 mil símbolos
- A escrita hieróglifa possui consoantes e semivogais. Além dos símbolos que representam sons, existem os determinativos, que indicam a categoria à qual a palavra pertence» (Fonte e Foto: Mundo Estranho)
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