terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Mistério envolve origem do templo de Tutmés III, o faraó guerreiro

"Luxor (Egito), 17 dez (EFE).- Um mistério com potencial para reescrever um capítulo da história do antigo Egito envolve a origem do templo de Tutmés III, o faraó guerreiro, e intriga a missão de arqueólogos dirigida pela espanhola Myriam Seco, que nesta semana conclui o décimo ano de escavações.

Dos mistérios mais fascinantes, do ponto de vista histórico, é a origem do templo, declarou à Agência Efe o egiptólogo Javier Martínez Babón, no poeirento local das escavações em Luxor, onde um enxame de operários tenta recompor as ruínas deste santuário de 3.500 anos de antiguidade.

Analisando o quebra-cabeça de gravuras em arenito, quebradas em 16 mil pedaços, os arqueólogos descobriram que as obras do Templo de Milhões de Anos de Tutmés III foram iniciadas, de forma surpreendente, antes que este faraó chegasse ao trono, durante o governo de sua tia e madrasta, Hatchepsut.

O epigrafista, que evita tirar qualquer conclusão prematura, acredita que nas paredes do templo existem evidências de que aconteceu uma perseguição posterior contra a lendária rainha-faraó da XVIII dinastia.

Em alguns hieróglifos referidos a ela como filha de Ra, a desinência feminina foi apagada por mãos desconhecidas e o texto foi transformado em filho de Ra, um processo similar ao ocorrido em outros templos dedicados a Hatchepsut.

A supressão da imagem da rainha-faraó levou vários egiptólogos a defender a hipótese, não confirmada, de que Tutmés pode ter se vingado assim de sua tia por ter usurpado o trono, o que, se estiver certo, seria uma das intrigas palacianas mais antigas da história.

Antes de fazer qualquer avaliação, os arqueólogos espanhóis pretendem estabelecer a data do início das obras, para saber se começaram durante a regência de Hatchepsut, quando Tutmés era criança, ou depois de sua proclamação como rainha-faraó.

É preciso ser muito prudente. A origem do templo é extremamente interessante. Vai dar o que falar, frisou Martínez.

Os epígrafes e relevos encontrados no templo, embora no geral estejam muito fragmentados, também forneceram informações valiosas sobre as expedições militares que levaram Tutmés III a erguer um império e expandir as fronteiras do Egito desde o atual Sudão até as margens do rio Eufrates na Síria.

Martínez explicou que até agora não havia registro da existência de relevos que ilustrassem as campanhas militares deste faraó, que viveu aproximadamente entre 1490 a.C. e 1436 a.C.

No entanto, no templo de Karnak, situado na cidade de Luxor e mais bem conservado, há hieróglifos que reproduzem os textos escritos pelos cronistas da corte que relatam as batalhas vencidas por Tutméss III, considerado o fundador de um império com uma extensão inédita para a época e que durou três séculos.

Entre outros detalhes curiosos, as inscrições mostraram que o faraó se dedicava à caça de elefantes - de raça asiática - em território sírio ao término de suas campanhas militares.

Os arqueólogos também encontraram vestígios no templo que demonstram a importância que os egípcios deram a Tutés III muito depois de sua morte.

Concretamente, já foram encontrados milhares de amuletos com forma de escaravelho, de recipientes de argila e rolhas com selos em homenagem a Tutmés III e que serviam para realizar oferendas de vinho.

Estas oferendas foram realizadas no próprio templo, nas épocas de vários faraós, ao longo de 250 anos, entre eles Tutmés IV, Amenófis III, Horemheb, Ramsés I e Ramsés II, que mostraram deste modo sua veneração ao fundador do império.

Os arqueólogos espanhóis, que estão há dez anos explorando a história de Tutés III, esperam estender seus trabalhos por pelo menos mais sete anos, e para isso contam com o apoio de patrocinadores, entre os quais se destacam a Fundação Botín e também o Santander Universidades, a Cemex e a Cajasol, além da recém incorporada FCC. EFE" (Fonte: Brasil em Folhas)

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Arqueólogos descobrem dois túmulos antigos na cidade egípcia de Luxor

"O Egito anunciou este sábado a descoberta de dois pequenos túmulos antigos, com 3.500 anos, na cidade de Luxor, que espera que impulsione os esforços de reavivar o setor do turismo do país atualmente em dificuldades.

Os túmulos, que datam da época do Império Novo, foram escavados numa necrópole na margem ocidental do rio Nilo, perto de Luxor, onde estava a antiga Tebas, capital dos faraós, figuram como a mais recente descoberta arqueológica naquela cidade do sul do Egito.

Uma múmia, em bom estado de conservação, uma estátua de uma cantora do deus Ámon Ra e centenas de artefactos de madeira e cerâmica ou pinturas intactas foram encontrados por uma missão de arqueólogos liderada por Mostafa Waziri, que é também secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades.

Os túmulos, que pertenciam muito provavelmente a nobres e altos funcionários da época e ainda não identificados, foram inicialmente descobertos na década de 1990 pela arqueóloga alemã Frederica Kampp, mas não tinham sido ainda alvo de escavações.

O achado mais valioso foi uma estátua, de cerca de 60 centímetros decorada com vivas cores, que representa uma mulher identificada como Isis Nefret, que estava numa câmara de sete metros na tumba denominada Kampp 150. Essa mulher foi, muito provavelmente, uma cantora do deus Ámon, a principal divindade da mitologia egípcia, e era mãe da pessoa que foi enterrada no sarcófago, que quis a homenagear a progenitora, explicou Mostafa Waziri.

“O trabalho da cantora de Ámon Ra era muito importante na época”, entre o final da XVII dinastia e o início da XVIII, por volta do siglo XVI a.C., explicou o mesmo especialista, citado pela agência de notícias espanhola Efe.

Os arqueólogos levantam a hipótese de o proprietário do túmulo ser um escriva chamado Maati, cujo nome surge junto ao da sua mulher, Mehi, em 50 cones funerários. Outra possibilidade é a de que pertença a uma pessoa chamada Djehuty Mes, cujo nome aparece esculpido numa das paredes, sobre quem se desconhece, porém, outros detalhes.

O outro túmulo, denominado de Kampp 161, fica a poucos metros de distância, na mesma margem do rio Nilo, e consiste numa câmara, de cerca de seis metros, profusamente decorada com inscrições hieroglíficas que “parecem que foram pintadas ontem ou há meia dúzia de dias”, realçou Mostafa Waziri.

O bom estado de conversação das pinturas deve-se ao facto de o túmulo ter sido reutilizado, altura em que se gerou uma camada de poeira ou areia que protegeu as suas cores durante mais de três milénios.
Na câmara desse túmulo, que data da XVIII dinastia, foi descoberta a parte inferior de um sarcófago decorado com uma cena da deusa Isis a levantar as mãos.

Ambos os túmulos, localizados na encosta de uma colina árida, a poucos quilómetros do Vale dos Reis, continham inúmeros objetos funerários, como cones, peças de imobiliário, louças e centenas de “ushabtis”, estatuetas que se colocavam nos enterros.

Esta é a terceira descoberta desde o início do ano na necrópole de Dra Abu al Naga.
Em abril foi encontrado o mausoléu de um dirigente da antiga Tebas, enquanto a descoberta da sepultura de um ourives que viveu na XVIII dinastia, que continha peças de um dos templos do deus Ámon Ra, foi anunciada no mês de setembro.

Estima-se que haja nesta necrópole pelo menos 250 túmulos, na sua maioria pertencentes a altos funcionários que trabalham ao serviço da corte do antigo Egito." (Fonte: Observador)

Foto: KHALED ELFIQI/EPA

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

As 100 Melhores Histórias da Mitologia, livro de Carmen Alenice Seganfredo e A. S. Franchini


"Neste livro, as maiores batalhas do mundo antigo e o nascimento dos mais célebres heróis, bem como os principais episódios envolvendo deuses e deusas do Olimpo, são relatados na sua forma original, como se fosse uma prosa, uma ficção. Nas 100 histórias selecionadas, os mitos transformam-se em personagens vívidos e suas histórias são contadas como uma ficção." (Fonte: Wook)

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quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

Raio-X de última geração revela segredos de múmia egípcia intocada

«Cientistas de um laboratório nos Estados Unidos estão usando um aparelho de raio-X com tecnologia de ponta para pesquisar dentro de uma múmia egípcia que não havia sido "desvendada" desde a sua escavação, ocorrida um século atrás.

É a primeira vez que um raio-X de sincrotron (acelerador de partículas) de alta intensidade é usado em uma múmia, com o objetivo de produzir uma análise tridimensional extremamente detalhada do corpo e de quaisquer outros objetos escondidos sob as faixas de linho que o envolvem.

Trata-se de uma múmia incomum, já que não apenas o corpo foi preservado, mas também um retrato do rosto.

Pesquisadores acreditam tratar-se dos restos mortais de uma menina de 5 anos de idade, que morreu cerca de 1,9 mil anos atrás.

A múmia é parte de uma coleção que fica no campus da Universidade Northwestern em Chicago.

Esse é um dos cerca de cem "retratos de múmias" intactos de que se tem notícia. Nesses casos, o processo egípcio de mumificação foi acompanhado pelo estilo romano de retratar os mortos.

A pintura fornece uma imagem singularmente próxima à de como a menina parecia, e o programa de digitalização está tentando revelar mais sobre sua vida e morte sem ter de mexer nas camadas de tecido que cobrem o seu corpo.

Marc Walton, professor e pesquisador de ciência dos materiais na Escola McCormick de Engenharia, da Universidade Northwestern, disse à BBC que "é comovente perceber o quão jovem era essa criança quando morreu".

Segundo ele, a investigação feita até agora indica que ela foi relativamente saudável e não sofreu qualquer trauma significativo que pudesse explicar sua morte - a causa mais provável teria sido uma doença como malária ou sarampo.

Luz intensa

A múmia foi escavada em 1911 pelo arqueólogo inglês William Flinders Petrie, em Hawara, no Egito, e levada no ano seguinte para uma universidade em Chicago.

Desde então, tem sido exposta, mas permaneceu intocada, ao contrário de outras múmias. Apenas neste ano os pesquisadores começaram a investigar seu interior, mas sem usando essas técnicas avançadas.

No meio do ano, a múmia foi levada de seu espaço atual - o Garrett-Evangelical Theological Seminary, no campus da Northwestern University - até um hospital em Chicago para uma tomografia computadorizada preliminar.

Na semana passada, foi removida para o Argonne National Laboratory, um centro de pesquisa de ponta operado pela Universidade de Chicago para o Departamento de Energia dos EUA.

A múmia se tornou a primeira a ser examinada usando raio-X de sincrotron. Esse processo envia feixes luminosos de luz intensa para mapear qualquer estrutura abaixo da superfície.

Agora, pesquisadores da área de medicina querem investigar o tecido ósseo e os dentes. A pesquisa está em estágio inicial, mas já há perguntas sobre o que parece ser um objeto deixado dentro do crânio provavelmente após o cérebro ter sido removido como parte da mumificação.

Para Walton, o objeto parece ter sido formado por resina acumulada, que se instalou na parte de trás do crânio durante o processo de embalsamento.

Os pesquisadores esperam que isso ajude a desvendar o posicionamento do corpo e o processo de mumificação utilizado.

Também há sinais da presença de algum tipo de fio metálico ao redor da cabeça e dos pés.

Mas na avaliação do professor, esse material pode não se tratar de algum artefato antigo, mas de pinos inseridos durante ou após a escavação de 1911.

O raio-X de sincrotron vai permitir investigar o interior da múmia de forma muito mais detalhada do que outros métodos.

Segundo o Departamento de Energia dos EUA, os feixes de raio-X "ultrabrilhantes e de alta energia" produzidos no laboratório podem examinar estruturas e materiais em um nível de nanotecnologia "em que a escala é medida em bilionésimo do metro".

'Pinte os olhos mais suaves'

"O que me interessa mais é o osso que existe ali", disse o professor Stuart Stock, da Escola Feinberg de Medicina, da Universidade Northwestern.

"Essa é a múmia de uma criança de 5 anos. Estamos interessados, a partir de uma perspectiva médica, na qualidade dos ossos. Esse osso mudou com o tempo? Podemos começar a construir uma banco de dados sobre como o osso antigo se compara ao moderno."

Ele espera encontrar muito mais do que seria possível com uma tomografia computadorizada convencional.

"Nós queremos saber que materiais estão presentes. Isso nos dará pistas sobre o processo usado para preparar a múmia, e as medidas feitas mais tarde para estabilizá-la."

Os pesquisadores também querem saber mais sobre a menina que está em baixo de todas essas camadas de tecido.

Taco Terpstra, professor de História da universidade, diz que cerca de metade das crianças daquela época não chegava a completar dez anos de idade.

Walton afirmou que o retrato e o "sepultamento relativamente luxuoso" indicam que a menina devia fazer parte da elite de sua aldeia.

Ele é curador de uma exposição no Block Museum, na Universidade Northwestern, dedicada a esses retratos de múmias.

A mostra se chama Paint the Eyes Softer: Mummy Portraits from Roman Egypt("Pinte os olhos mais suaves - Retratos de múmias do Egito romano", em tradução livre.

A frase foi extraída de uma instrução escrita em grego no verso de uma dessas imagens, pedindo ao artista que não carregasse nas tintas ao reproduzir essa parte do rosto do morto retratado.» (Fonte: BBC)

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Geometria Sagrada, livro de Robert Lawlor

"Atualmente, estamos presenciando no campo das ciências uma tendência geral para o abandono da presuposição de que a natureza fundamental da matéria pode ser estudada a partir do ponto de vista da substância (partículas, quantum), em favor do conceito segundo o qual a natureza fundamental do mundo material só pode ser conhecida através do estudo da organização subjacente de suas formas ou ondas.

Tanto os nossos órgãos de percepção, como o mundo dos fenômenos que percebemos parecem compreender-se melhor como sistemas de esquemas puros, ou como estruturas geométricas de forma e proporção. Daí que, quando muitas das culturas antigas optaram por examinar a realidade através das metáforas da geometria e da música (a música enquanto estudo das leis das proporções da freqüência dos sons) encontravam-se muito próximas das posições da nossa ciência contemporânea."

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Encontradas no Egito 27 estátuas da deusa Sekhmet


"Uma coleção de 27 estátuas da deusa egípcia com cabeça de leoa Sekhmet foi encontrada perto dos Colossos de Mémnon, em Luxor (centro), anunciou neste domingo o ministro das Antiguidades.

A descoberta foi feita durante uma escavação realizada por uma missão arqueológica egípcio-europeia, inscrita em um projeto de conservação do templo do rei Amenófis III, um dos faraós mais importantes do Antigo Egito.

As escavações começaram em 7 de novembro e terminaram no final do mês, indicou à AFP Huring Suruzian, que dirige a missão, acrescentando que o estado de conservação das estátuas encontradas é variado.

Segundo Mostafa Waziri, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, algumas estátuas representam a deusa Sekhmet "sentada no trono, segurando o símbolo da vida em sua mão esquerda, ou em pé e segurando um cetro de papiro na frente do peito", indicou o comunicado do ministério.
As efígies são talhadas em granito negro e medem até dois metros, segundo Mostafa Waziri.

Sekhmet, deusa leoa que personificava o calor destruidor do sol, era temida por seus inimigos por seu poder devastador." (Fonte: EM)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Investigadores descobrem manuscrito sobre Jesus escondido há mais de 1500 anos

“Estava 'perdido' na Universidade de Oxford, numa coleção de documentos desenterrados em 1945, no Egito.

Investigadores da universidade americana de Austin encontraram a única cópia até agora conhecida, escrita na língua original (Grego), do Primeiro Apocalipse de Tiago, um livro renegado pelo Cristianismo. A obra, que faz parte dos textos apócrifos (rejeitados pelos cânones bíblicos) não incluídos no Novo Testamento, descreve supostos ensinamentos de Jesus a Tiago, o Justo, um dos seus 12 apóstolos.

As réplicas mais antigas do Primeiro Apocalipse de Tiago estão traduzidas na língua copta, falada no Antigo Egito, e integram a coleção de Nag Hammadi, o nome da cidade egípcia próxima do local onde uma versão do livro foi desenterrada em 1945, juntamente com outros documentos que ali terão permanecido escondidos ao longo de mais de 1500 anos.

Mais de 70 anos após essa descoberta, Geoffrey Smith e Brent Landau, investigadores do departamento de estudos religiosos da Universidade de Austin, encontraram agora um manuscrito do Primeiro Apocalipse de Tiago, redigido na língua original. Estava 'perdido' entre aquele conjunto de documentos, na Universidade de Oxford.

"Dizer que ficámos entusiasmados assim que percebemos o que tínhamos encontrado é um eufemismo", afirma Smith, num comunicado divulgado pela Universidade de Austin. "Nunca suspeitámos que fragmentos do Primeiro Apocalipse de Tiago sobrevivessem desde a Antiguidade. 
Mas ali estavam eles, mesmo à nossa frente". E na língua original.” (Fonte: Visão)

sábado, 2 de dezembro de 2017

Civilização Hitita

“A Civilização Hitita foi constituída por um povo indo-europeu, que se estabeleceu na Anatólia (atual Turquia) e formou um grande império naquela região a partir de 1700 a.C.

Os hititas foram um povo indo-europeu que se estabeleceu na região da Anatólia, também conhecida como Ásia Menor (atual Turquia), provavelmente antes de 2000 a.C. A partir de 1700 a.C., eles formaram um grande império na região, que chegou a rivalizar com o Império Egípcio (inclusive travando guerras contra eles). A Civilização Hitita exerceu sua hegemonia na região até aproximadamente 1200 a.C., quando foram conquistados pelos assírios.

As primeiras evidências da existência dos hititas foram localizadas ainda no século XIX, no entanto, a comprovação acerca desse povo aconteceu em dois grandes momentos. Primeiramente, em 1906, o arqueólogo alemão Hugo Winckler descobriu mais de 10 mil tábuas escritas pelos hititas.

As tábuas encontradas por Winckler registravam informações importantes da história dos hititas e de suas transações comerciais, por exemplo. O conhecimento sobre o conteúdo dessas placas só foi possível pelo trabalho do linguista checo Bedrich Hrozny, que, em 1916, conseguiu decifrar o idioma hitita e identificou-o como uma linguagem indo-europeia.

O trabalho de Hrozny pôde ser feito graças à tradução do trecho em hitita `Nu Ninda-An Ezzateni, Vatar-Ma Ekuteni’, que significa “você comerá pão, você beberá água”. A partir disso, ampliou-se a compreensão dos historiadores sobre a trajetória da civilização formada pelos hititas.

Império Hitita

A história dos hititas foi organizada pelos historiadores com a seguinte cronologia:
Antigo Império Hitita (1700-1400 a.C.)
Médio Império (1400-1343 a.C.)
Novo Império ou Império Hitita (1343-1200 a.C.)

O Antigo Império iniciou-se aproximadamente em 1700 a.C., com a fixação dos hititas na região e com a formação de um império. O estabelecimento dos hititas aconteceu a partir das campanhas promovidas contra os hatitas, um povo natural da região da Anatólia. Os ataques dos hititas concentraram-se contra a capital hatita, que se chamava Hattusa.

Com a derrota dos hatitas e a destruição de sua capital, os hititas reconstruíram-na pouco tempo depois e fizeram dessa cidade a capital de seu império. A conquista de Hattusa e a fundação do Império Hitita deram-se sob a liderança do rei Hatusil I. Atribui-se a esse rei o mérito de ter conseguido unificar o reino hitita e ter governado as grandes cidades da região com a ajuda de seus familiares.

Dessa forma, os hatitas foram gradualmente assimilados pelos hititas, e os historiadores afirmam ter existido uma grande influência da cultura hatita na cultura hitita. No entanto, sobre o curto período do Médio Império, o conhecimento desses especialistas é extremamente limitado por causa da falta de fontes com informações dessa fase da história dos hititas.

Durante o Novo Império, os hititas alcançaram o seu auge, principalmente durante os anos de reinado do rei Supiluliuma I, considerado o mais importante e mais poderoso rei dos hititas e que teria assumido o poder em 1344 a.C. Sob o governo dele, os hititas conseguiram derrotar o Reino dos Mitani (reino dos hurritas), transformando seus habitantes em vassalos.

Além disso, durante o reinado de Supiluliuma I, os hititas conquistaram os territórios do Levante (que corresponde a parte do Líbano, Síria e Israel). Essa região era controlada pelos egípcios, que foram sucessivamente derrotados com o crescimento e fortalecimento do exército dos hititas. Supiluliuma I ampliou seu ataque contra os egípcios após um de seus filhos ter sido morto por um general do exército egípcio.

Na campanha militar contra os egípcios, o rei Supiluliuma I morreu vítima de uma praga que se espalhou na região em 1322 a.C.. O seu filho, Arnuwanda II, sucedeu-o durante um breve período como rei hitita, porém também foi vítima da praga, e o poder passou para Mursili II, o filho mais novo de Supiluliuma I. Mursili II foi rei hitita no período de 1321 a.C. a 1295 a.C.

O reinado de Mursili II também foi bastante próspero, com o rei garantindo o controle sobre as terras já conquistadas e dominando novos territórios. Durante esse reinado, os historiadores acreditam que os hititas travaram guerras contra um povo chamado Ahhiyawa, que, muito provavelmente, trata-se dos micênicos. Existe, inclusive, uma teoria que afirma que a Guerra de Troia foi, na verdade, uma guerra travada entre micênicos e hititas na Ásia Menor.

Após os reinados de Supiluliuma I e Mursili II, os hititas entraram em um processo de decadência, que coincidiu com o fortalecimento dos assírios na Mesopotâmia. A região foi gradualmente conquistada por esse povo, e a capital Hattusa foi destruída por volta de 1200 a.C. Os historiadores acreditam que a região de Hattusa foi esvaziando-se pouco a pouco até por volta de 800 a.C.” (Fonte: Brasil Escola, por Daniel Neves)

Enigma de uma das 3 civilizações mais antigas do mundo foi descoberto

“Uma equipe de pesquisadores internacionais conseguiu entender que a civilização nasceu e prosperou sem possuir um grande rio em seu território.

Trata-se da sociedade que habitava a região do atual noroeste da Índia e Paquistão e há cerca de 5.300 anos conseguiu atingir um alto nível de desenvolvimento, principalmente graças ao sustento de um rio grande que depois se secou ou desapareceu por outra razão. Pelo menos, os cientistas costumam a crer nisso.

De acordo com vários livros da história, essa sociedade surgiu ao longo das margens do rio Sutlej (afluente do rio Indo). Não obstante, a nova evidência indica que o rio desapareceu antes que a civilização se instalasse na região, revela o estudo publicado na revista Nature Communications.

Esta conclusão é certamente surpreendente, sendo que os povos mais antigos sempre habitavam ao redor de rios para tirar vantagens das oportunidades que eles ofereciam. Assim foi no Antigo Egito e Mesopotâmia.

Os pesquisadores utilizaram imagens tiradas a partir de satélites para traçar o curso do rio Sutlej e determinaram que existia um canal do rio onde morava a civilização.

No entanto, ao examinar os sedimentos no canal deixado pelo rio, os cientistas descobriram que este não havia percorrido a região há mais de 8.000 anos.

A civilização harapeana existia no vale do rio Indo e tinha um nível de desenvolvimento muito alto. Suas cidades possuíam sistemas de esgoto e banheiros públicos, enquanto nas aldeias foram construídos sistemas de irrigação.” (Fonte: Sputnik)

Conheça a história intrigante por trás do poço iniciático de Sintra em Portugal

“A cerca de 30 quilómetros de Lisboa está localizada a cidade de Sintra, que abriga construções antigas de tirar o fôlego. De entre elas está um poço com cerca de 27 metros de profundidade, com uma aparência enigmática que deixa vários turistas intrigados: o famoso poço iniciático de Sintra, localizado no Palácio da Quinta Regaleira.

A história dessa construção está repleta de mistérios: para iniciar, o Palácio da Quinta da Regaleira foi propriedade de António Augusto, que foi distinguido pelo rei Dom Carlos I em 16 de agosto de 1904 como barão. Todavia, antes de sua posse, o palácio foi propriedade de diversos outros monarcas, sendo que a história da Regaleira atual se inicia em 1892, ano em que a propriedade foi adquirida pelo próprio Dr. António Augusto de Carvalho Monteiro (1848-1920) em questão.

A maior parte da construção atual da Quinta se iniciou em 1904 e terminou em 1910 além disso durante o período da monarquia. O palácio possui traços marcantes do arquiteto italiano Luigi Manini, contendo enormes jardins, lagos, grutas e construções enigmáticas, como por exemplo o poço iniciático.

A curiosa “Torre Invertida” recebeu o nome de “Poço Iniciático” porque acredita-se que dentro dela teria ocorrido encontros entre membros da maçonaria. No fundo do local há uma estrela de oito pontas sobre uma cruz Templária em mármore, alguns dos símbolos utilizados pelos maçons.

Alguns estudiosos de símbolos alegam que os seus nove andares tenham relação aos nove círculos do inferno, as nove seções do purgatório e os nove céus do paraíso, descritos por Dante Alighieri em sua obra clássica “A Divina Comédia”, podendo servir como uma sala de reuniões, estudos os cerimônias de iniciação da Maçonaria no passado.

Agora, o propósito e as atividades que eram realizadas dentro desse local curioso… bem isso é de fato um Mistério do Mundo!” (Fonte: Boa informação)

terça-feira, 28 de novembro de 2017

“Cabeça de cristal” é encontrada em naufrágio de 2 mil anos no Egito (Moedas do primeiro imperador romano e peça para Osíris também foram encontradas)

“O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou recentemente uma descoberta inusitada no litoral do país: uma escultura de cabeça em cristal de rocha de mais de 2 mil anos que representaria o general romano Marco Antônio. O artefato estava junto aos restos de três barcos romanos e uma nave votiva egípcia dedicada ao deus Osíris no fundo da Baía de Abu Qir, no delta do Rio Nilo, a cerca de 30 quilômetros a Nordeste de Alexandria. No mesmo local, em 2000. o arqueólogo francês Franck Goddio encontrou submersas as ruínas da antiga cidade portuária de Heracleion.

Apelidada de “Atlântida do Egito”, Heracleion — também conhecida pelo nome egípcio Thonis — foi fundada pelos gregos entre os séculos XII e VIII a.C. e funcionou durante centenas de anos como o principal porto de entrada e saída do país até a fundação por Alexandre, O Grande, em 331 a.C., da vizinha Alexandria. Mesmo assim, continuou muito movimentada até que alterações na foz do Nilo, conjugadas com o que se acredita ter sido uma série de desastres naturais, entre elas epidemias e fomes, acabaram por fazê-la desaparecer sob as águas do Mediterrâneo por volta do século VIII d.C..

A existência de Heracleion-Thonis tornou-se então quase que uma lenda, restrita a relatos como os do historiador grego do século V a.C. Heródoto sobre um grande templo construído onde o herói grego Héracles — popularmente conhecido pelo nome em latim Hércules, e a quem em homenagem foi batizada — teria pisado pela primeira vez no Egito, ou raras inscrições em terra firme, até ter sido encontrada por Goddio a cerca de 6,5 quilômetros do que é hoje o litoral do país. Assim, de lá para cá, a região se tornou um dos mais ricos sítios arqueológicos submersos do planeta, com descobertas ligadas a várias culturas mediterrâneas, destaca Antonio Brancaglion, professor e pesquisador do Museu Nacional, no Rio, onde também é curador da coleção egípcia.

— Heracleion era uma cidade muito cosmopolita e por isso temos achados arqueológicos lá de várias culturas do Mediterrâneo — conta. — Isso porque, mesmo depois da fundação de Alexandria, ela se manteve muito ativa, ajudando a levar o Egito, uma grande fonte de riqueza nesta época para gregos, e depois romanos, para o resto do Mediterrâneo.

Segundo Brancaglion, embora esculturas em cristal de pedra não sejam incomuns para a época, o que faz com que o busto encontrado também não seja exatamente raro, o fato dele estar praticamente inteiro é um tanto inesperado.

— O cristal de rocha não é dos materiais mais frequentes para esculturas, pois é muito frágil e difícil de ser trabalhado, o que também não permite uma conservação muito boa — destaca. — Assim, embora este tipo de escultura não seja algo desconhecido entre os egípcios e outros habitantes da região na época, sua descoberta é de certa forma até surpreendente.

Além da “cabeça de cristal”, os arqueólogos acharam na área três moedas de ouro com a efígie de Augusto, primeiro imperador romano. Nascido Caio Otávio, ele era sobrinho-neto de Júlio César, que o tomou como filho adotivo indicou como herdeiro. Ao lado de Marco Antônio e Marco Emílio Lépido, ele integrou o Segundo Triunvirato, que derrotou os assassinos de Júlio César, morto em 44 a.C.. Após a vitória, Marco Antônio foi para o Egito se juntar à amante, e governante do país, Cleópatra. Lá, entrou numa guerra pelo poder com Caio Otávio. Derrotado e encurralado, Marco Antônio cometeu suicídio em 30 a.C., segundo a lenda acreditando que Cleópatra também havia se matado, o que ela de fato teria feito pouco depois.” (Fonte: O Globo)

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Religião e sociedade no Egito antigo: uma leitura do mito de Ísis e Osíris na obra de Plutarco, dissertação de Mestrado

Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Assis, para a obtenção do título de Mestre em História (Área de concentração: História e Sociedade).

Autor: Poliane Vasconi dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Ivan Esperança Rocha

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Livro de Ouro da Mitologia, livro de Thomas Bulfinch

"A Ediouro apresenta , numa edição especial de relançamento "O Livro de Ouro da Mitologia - Histórias de Deuses e Heróis" de Thomas Bulfinch, best-seller, agora em novo formato: capa dura, colorido e com mais ilustrações. É considerado o melhor livro de referência e divulgação da mitologia, indicado em universidades de todo o mundo; corresponde ao volume A Idade da Fábula.

Sua versão para as histórias de deuses e heróis ficou conhecida como A Mitologia Bulfinch.

A guerra de Tróia, Hércules, Minerva, Midas, as divindades rurais, a mitologia oriental e nórdica, os druídas são alguns dos temas tratados nos 42 capítulos da obra.O leitor vai distrair-se com as mais encantadoras histórias que a fantasia humana jamais criou e , a um só tempo, adquirir conhecimentos indispensáveis a sua formação cultural.Vai conhecer as idéias sobre a estrutura do universo, aceita pelos gregos que passaram para os romanos que, por sua vez, disseminaram entre outros povos através de sua ciência e de sua religião. Mergulhando nestas histórias o leitor vai compreender seu próprio mundo." (Fonte: Wook)

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Arqueólogos russos encontraram nova múmia e sarcófago no Egito

"Os arqueólogos russos do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia e seus homólogos egípcios, encontraram no mosteiro de Deir el-Banat, no oásis de Fayoum, uma múmia e sarcófago do Antigo Egito, sepultados durante a era greco-romana, informou o Ministério de Antiguidades do Egito.

«A múmia está bem conservada e sua mortalha de linho não foi danificada. Seu rosto foi coberto com uma máscara de papiros, coberta com tinta dourada e azul que retrata o deus do céu, Khepri, e o peito decorado com a imagem da deusa Ísis», afirmou Mustafa Maseri, chefe do Ministério de Antiguidades.

A missão arqueológica russa realiza escavações em várias regiões do Egito: na antiga capital Mênfis, em Alexandria e no sul do país, perto da cidade de Luxor. Entretanto, as escavações na região pouco explorada ao sul de Cairo, Fayoum, foram as mais bem-sucedidas.

Desde a antiguidade, essa região foi considerada um celeiro não apenas para o Antigo Egito, mas também para Roma e Grécia Antiga, porque permitia colher duas safras por ano. Os faraós da XII dinastia egípcia até mesmo transferiram a capital perto desse oásis, quando o resto do território do Egito sofria de seca. O lago de água potável Karun, localizado no oásis, permitiu criar o sistema de irrigação.

Há sete anos, os arqueólogos russos fazem escavações na necrópole antiga, onde foi construído o mosteiro de Deir el-Banat.

A nova descoberta dos arqueólogos russos e egípcios foi de uma múmia bem preservada, encontrada dentro de um sarcófago muito danificado. Segundo os cientistas, eles fizeram uma restauração inicial da múmia para não danificá-la durante seu transporte ao Fayoum, onde será estudada cuidadosamente.

O estudo mais aprofundado da múmia ajudará os cientistas a estabelecer quando ela foi sepultada e revelar outros mistérios da vida e sepultamento do Antigo Egito." (Fonte: Sputnik Brasil)

Fotos: CC BY 2.0/ Paul Hudson/Mummy e MINISTRY OF ANTIQUITIES OF EGYPT.


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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Manual do Mestre Franco-Maçom, livro de Aldo Lavagnini

"O terceiro grau da Maçonaria, cujo significado tens agora o privilégio de conhecer e realizar, como resultado de vossos esforços encaminhados à compreensão do primeiro e do segundo graus, é o símbolo natural da perfeição humana que se consegue por meio do esforço constante em transcender e superar debilidades e limitações humanas.

Mestre, do latim “magister”, diz-se daquele que é “magis” (“mais”) do que os demais, ou seja, mais sábio e justo, com maior força moral, intelectual e espiritual. Um homem superior em todos os sentidos e, por extensão, aquele que superou o estado puramente humano da evolução e se tornou mais do que um homem.

Ser mestre é, portanto, algo mais do que só conhecer as palavras e os sinais desse grau. A realização de tal qualidade é, para o homem, a Suprema Conquista à qual pode aspirar, conquista que é simbolizada pelo ramo místico com o qual os mestres maçons se orgulham de ter travado conhecimento direto. Sua transcendência é demonstrada também pelo fato de que as palavras e sinais que se comunicam neste grau são considerados como meros substitutos das palavras e sinais reais que, evidentemente, devem ser procurados e encontrados individualmente, por meio do esforço pessoal.

A Ignorância, o Fanatismo e a Ambição que mantêm o homem num estado de inferioridade e escravidão moral têm que ser individualmente vencidos e superados. Depois de tê-los reconhecido como maus companheiros, no recinto interior de nosso ser, para que a verdadeira palavra – perdida por causa destes três inimigos naturais do homem – possa ser encontrada, escondida sob o ramo místico, manifestando a Força Onipotente que só se consegue no Magistério.

Mas, não é nossa intenção nestas breves palavras, que dirigimos ao irmão leitor antes de entrar na matéria, antecipar a revelação do Mistério Iniciático que está oculto neste grau e cuja importância se manifesta no nome “exaltação” dado à cerimônia com a qual se recebe o candidato. Com tal revelação queremos somente indicar o caminho para o reconhecimento individual da Verdade.

O que tentamos, agora, é tornar patente o propósito deste “Manual” como o de um guia que conduzirá à compreensão do que realmente significa o Magistério, e de como temos que dirigir nossos esforços para esse intento, no qual podem concentrar-se as mais profundas e vitais aspirações humanas."

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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Do Mestre Eleito dos Nove, livro de Jorge Adoum (Mago Jefa)

"Este livro é uma obra maçônica com um projeto gráfico totalmente reformulado, direcionado a todo leitor que deseja compreender a jornada do Maçom pelos graus que levam à perfeição. O Maçom do Grau 9 ou 'Mestre Eleito dos Nove' aborda ciclos, forças negativas e a reconstrução. Jorge Adoum conta aqui o Mito Solar, a luta constante entre a Luz e as Trevas, o bem e o mal. A obra ainda faz uma analogia com os nove signos zodiacais dos meses mais luminosos, no hemisfério norte, que lutam contra os signos dos meses mais escuros ou do inverno, que são Escorpião, Sagitário e Capricórnio." (Fonte: FNAC)

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sábado, 4 de novembro de 2017

O Herói de Mil Faces, livro de Joseph Campbell

"Embora apresentem amplas variações em termos de incidentes, de ambientes e de costumes, os mitos de todas as civilizações oferecem um número limitado de respostas aos mistérios da vida. Em O Herói de Mil Faces, Joseph Campbell - reconhecidamente, um dos maiores estudiosos e mais profundos intérpretes da mitologia universal - apresenta o herói compósito: Apoio, Wotan, Buda e numerosos outros protagonistas da religiões, dos contos de fada e do folclore representam simultaneamente as várias fases de uma mesma história. O relacionamento entre seus simbolos intemporais e os simbolos detectados nos sonhos pela moderna psicologia profunda é o ponto de partida da interpretação oferecida por Campbell. O ponto de vista psicológico é, então, comparado com as palavras proferidas por grandes líderes espirituais, como Moisés, Jesus, Maomé, Lao-Tzu e os Anciãos das tribos australianas. Oculto por trás de um milhar de faces, emerge o herói por excelência, arquétipo de todos os mitos. Sem dúvida - afirma o Autor na introdução a este volume -, há diferenças entre as diversas mitologias e religiões da humanidade, mas este é um livro a respeito das semelhanças. Uma vez compreendidas as diferenças, descobriremos que são bem menores do que popularmente (e politicamente) se supõe. Minha esperança é a de que essa comparaçào possa contribuir para a causa das forças que atualmente trabalham pela unificação, não em nome de algum império político ou eclesiástico, mas no sentido de um entendimento mútuo entre os homens. Pois, como dizem os Vedas: A Verdade é uma só; os sábios se referem a ela por muitos nomes." (Fonte: WOOK).

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Investigadores descobrem misterioso “vazio” dentro da Grande Pirâmide do Egito (DN)


“Método inovador de recolha de imagem permitiu descobrir "cavidade" dentro da Grande Pirâmide de Gizé. Cientistas não conseguem, para já, determinar utilidade do espaço
Cientistas que utilizaram um método de captura de imagem baseado em raios cósmicos detetaram uma gigantesca e enigmática estrutura na última das sete maravilhas do mundo antigo que ainda se encontra hoje intacta, a Grande Pirâmide de Gizé, nos arredores do Cairo.

Os investigadores anunciaram a descoberta esta quinta-feira, mas dizem ainda não saber qual o propósito, o que contém ou as dimensões do espaço que estão a chamar de "vazio" ou "cavidade" dentro da pirâmide, construída como um túmulo monumental cerca de 2560 anos antes de Cristo.
Para ter acesso ao interior da pirâmide, os cientistas recorreram à tomografia de muões, que é capaz de seguir as partículas que bombardeiam a terra quase à velocidade da luz e penetram de forma profunda nos objetos sólidos.

Garantem que a estrutura interna agora descoberta tem pelo menos 30 metros de comprimento e está localizada acima de uma entrada que mede cerca de 47 metros, chamada de Grande Galeria, e que é uma de várias passagens e câmaras dentro da imensa pirâmide. Os investigadores asseguram que esta constitui a primeira grande estrutura interior descoberta na Grande Pirâmide desde o século XIX.

"Aquilo de que temos certeza é de que este grande vazio existe, é impressionante, e que não era perspetivado por nenhum tipo de teoria de que eu tenha conhecimento", disse Mehdi Tayoubi, o presidente e cofundador do instituto HIP, em França, um dos líderes do estudo publicado agora na revista Nature. "Abrimos a questão aos egiptólogos e arqueólogos: o que poderá ser?", acrescentou Hany Helal, da Universidade do Cairo.

A Grande Pirâmide, tal como outras construções semelhantes, é notável pela beleza simples e grandeza colossal. Monumento emblemático de uma das grandes civilizações da antiguidade, tem uma altura de 146 metros - era a mais alta estrutura construída pelo Homem até à Torre Eiffel, em Paris, em 1889 - e a base mede 230 metros.

Foi construída durante o reinado do Faraó Quéops, ou Khufu, em egípcio.

A descoberta agora divulgada resulta de um projeto chamado "Scan Pyramids", que recorre a tecnologia não invasiva de captura de imagem para averiguar a estrutura interna das pirâmides do Antigo Egito e procura compreender como foram construídas.

"Não estamos nesta missão para encontrar cavidades escondidas", disse Helal.

Os muões são partículas que resultam da interação entre os raios cósmicos do espaço e os átomos da atmosfera terrestre, e conseguem penetrar centenas de metros dentro de pedra antes de serem absorvidos. Colocando detetores dentro de uma pirâmide, é possível determinar espaços vazios dentro daquela uma estrutura sólida.” (Fonte: DN)

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sexta-feira, 13 de outubro de 2017

Corpus Hermeticum, de Hermes Trismegisto

"Corpus Hermeticum (também chamado de Hermetica) é o conjunto de textos escrito entre 100 e 300 d.C. na então província romana do Egito. É o resultado de um complexo sincretismo religioso, de múltiplas influências (inclusive egípcias). Ocorreu no período da Pax Romana (Paz Romana), que colocou o Egito em contato com o restante do Império Romano. Escrito na primeira pessoa por Thoth ou Hermes Trismegisto, contando as coisas que lhe revelou seu contato com o nous, espécie de divindade absoluta. Durante os séculos seguintes, atribuiu-se erroneamente a esses textos uma exagerada antiguidade, situando-o na época das grandes pirâmides. Tal atributo lhe valeu uma leitura reverente e atenta que teve importante influência na ciência do Renascimento, quando quase tudo o que fora escrito na Antiguidade era lido como revelação fundamental." (Fonte: Wikipédia)

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Descobertos milhares de fragmentos de uma estátua de um faraó egípcio

"Quase dois mil fragmentos de uma estátua gigante de um faraó egípcio foram descobertos no início do ano num bairro do Cairo. Os investigadores acreditam tratar-se de um colosso de Psamtik I.

Quem chega aos arredores da cidade do Cairo não imagina que no local começaram a surgir milhares de fragmentos de um colosso do faraó Psamtik I que desde o início do ano tem emergido da lama no bairro de Matariya. A equipa de investigadores alemães e egípcios já recolheu e identificou 1920 peças.

Três dedos e partes da saia real são alguns dos pormenores recolhidos do monarca (que viveu entre 664 e 610 a.C). Durante o seu reinado, o Egipto deixou de estar sujeito ao império assírio e recuperou alguns dos seus laços estrangeiros.

As duas primeiras peças foram recuperadas em Suq al Khamis no início do ano, a três metros de profundidade e no meio das ruínas de Heliópolis, a capital dedicada ao deus do Sol, Ra, e um dos mais importantes locais de culto do Antigo Egipto.

Até agora, os fragmentos foram retirados com muito esforço e até com a intervenção do exército egípcio. Um torso do colosso foi recuperado em toda a sua envergadura (8 metros).

Estudos preliminares sugerem que cerca de 2000 peças serão encontradas na próxima época arqueológica. A equipa composta por especialistas egípcios e alemães das universidades de Leipzig e Mainz permitiu chegar a algumas conclusões sobre o aspeto físico do faraó. Uma placa com o seu nome permitiu identificá-lo, após dúvidas de que poderia ser Ramsés II." (Fonte: Observador)

quarta-feira, 11 de outubro de 2017

Hermes Trimegisto: A sete Leis universais (Caibalion)

"A Nova Acrópole apresenta esta serie com a leitura comentada feita pela professora Lúcia Helena Galvão Maya, de cada um dos 15 capítulos do livro "O CAIBALION" - texto que se propõe a explicar as 7 leis universais enunciadas pelo sábio egípcio HERMES TRISMEGISTO, em tempos imemoriais." (Fonte: Nova Acrópole - Brasil)

... veja aqui os 15 videos.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Nabucodonosor: O Mistério Babilónico (Documentário Discovery Civilization)

"Mesopotâmia, a terra entre rios, fica entre os rios Eufrates e Tigre e já foi considerada o berço da cultura. Há mais de 2500 anos, uma metrópole imensa se ergueu no coração desta região, a Babilônia. O homem que a governou, tornou a cidade uma das maravilhas do mundo, e seu nome foi Nabucodonosor. As estruturas construídas pelo rei do Eufrates se tornaram mitos, como a imensa Torre de Babel e os seus magníficos jardins, que encantariam várias gerações futuras. Hoje restam somente cascalhos, mas arqueólogos modernos podem compreender o mundo perdido pelos fragmentos que restaram. A mais nova tecnologia preserva os sinais cuneiformes, a língua escrita mais antiga em milhares de tábuas, e os cientistas podem agora decifrá-las. As imagens podem trazer a cidade perdida da Babilônia de volta a vida e com ela vem uma compreensão maior de Nabucodonosor e da cosmologia dos babilônicos." (Fonte: Discovery Civilization)

... veja aqui o documentário.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Exposição: 300 anos de Maçonaria | Símbolos e Ritos 1717 - 2017

"Numa parede, fotografias de muitos dos cidadãos que constam da toponímia figueirense e nacional.
Adiante, nomes de dezenas de instituições fundadas, dirigidas ou protegidas por maçons ou com forte implantação maçónica.

E, claro, aventais, talvez o símbolo que os não maçons mais associam a uma organização que, diversas vezes perseguida ao longo da História e em múltiplos países, se mantém, se não já secreta, pelo menos ainda discreta. Há ainda faixas, insígnias, colares e jóias, o esquadro e o compasso, as romãs e o pelicano, a pedra bruta e a pedra cúbica, o significado do 3 e do triângulo. É toda uma linguagem simbólica, um universo de ritos e rituais que assinalam diferentes estágios da evolução pessoal ao serviço do colectivo, num caminho guiado pela divisa Liberdade Igualdade e Fraternidade.

Com o objetivo de assinalar a efeméride dos 300 anos da Maçonaria - data da fundação, em Londres, da primeira Grande Loja - e de descodificar um pouco este cosmo, a Sala de Exposições Temporárias 1 do Museu Municipal Santos Rocha acolhe, até de 25 de Outubro de 2017, a exposição «300 ANOS DE MAÇONARIA | SÍMBOLOS E RITOS 1717 - 2017».

Para além da exposição, é com um catálogo profusamente ilustrado que a Figueira da Foz - berço de maçons como Manuel Fernandes Tomás, António dos Santos Rocha, João de Barros, Pedro
Fernandes Tomás, Goltz de Carvalho, Gaspar de Lemos ou Joaquim de Carvalho, entre muitos outros -  evoca os 300 anos da fundação da Grande Loja de Inglaterra - “a primeira obediência universal”- e dá a conhecer uma das mais enigmáticas e controversas organizações mundiais.

No passado sábado, dia 9 de Setembro, a exposição, patente desde 5 de Agosto, foi oficialmente visitada pelo Grão-Mestre do Grande Oriente Lusitano, Fernando Lima, entre outros representantes de diversas lojas maçónicas de todo o país, incluindo da maçonaria feminina, também profundamente enraizada na Figueira da Foz.

Numa breve introdução à mostra, que integra a recriação à escala real de um templo maçónico, com todos os seus símbolos, o presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, João Ataíde, lembrou que a História da Figueira da Foz e a da Maçonaria portuguesa caminharam lado-a-lado em muitos momentos, mormente pela acção de homens como Santos Rocha, fundador do Museu Municipal, ou de Pedro Fernandes Tomás, que dá o nome à Biblioteca Municipal, que, actualmente, e à excepção do Museu Maçónico Português, estes dois equipamentos culturais figueirenses detêm um dos mais ricos e completos legados documentais, a que se alia um vasto espólio de insígnias e objectos, testemunho deste mundo secreto e discreto.

«Esta é uma forma de combater alguma opacidade que subsiste e de dar a conhecer uma História que está fortemente ligada, por exemplo, ao surgimento de inúmeras das nossas instituições, incluindo associações de instrução e solidariedade, bem como a grande parte dos momentos de avanço e conquistas civilizacionais», disse o autarca.

Exposição e catálogo foram vivamente elogiados por Fernando Lima, que saudou ainda a presença de representantes da Grande Loja Feminina de Portugal, que  está  também em destaque nesta mostra, com um conjunto de fotografias de Joshua Benoliel a evocar a condição da mulher portuguesa nos primórdios do Séc. XX, quando a maçonaria feminina começa a dar os primeiros passos, ainda sob tutela das lojas masculinas, em Lisboa - com a Loja Humanidade - e na Figueira da Foz, com a Loja 8 de Dezembro.

A exposição, que permite ao visitante vislumbrar a simbologia e a ritualística desta ancestral organização, está patente até 25 de Outubro de 2017, com entrada livre." (Fonte: Foz ao minuto)

... mais informações: www.udjat.pt

Arqueólogos egípcios encontram túmulo do rei Amenemhat

"Amenemhat era ourives de Amon, um importante deus da mitologia egípcia, e viveu na 18ª dinastia faraônica

Luxor (Egito) – A vida no vale do Nilo há mais de 3.500 anos revelou alguns dos seus segredos com a descoberta, por parte de uma missão arqueológica egípcia, do túmulo de Amenemhat, ourives de Amon que viveu na 18ª dinastia faraônica e cujo sepulcro escondia peças de um dos templos desse deus.

Em uma entrevista coletiva realizada em frente ao túmulo na necrópole de Dra’ Abu el-Naga’, na margem ocidental do rio Nilo, em Luxor, o ministro de Antiguidades do Egito, Khaled Al-Anani, anunciou a “importante descoberta científica”.

Amenemhat era o encarregado do trabalho de ourivesaria dedicada a este importante deus da mitologia egípcia.

Em frente ao túmulo, esculpido na rocha, foi localizado um fosso, onde a missão arqueológica encontrou a múmia de uma mulher e dois irmãos da época do Reino Médio (2050 a.C.-1750 a.C.), e que estão sendo estudadas.

No interior do mausoléu, a danificada e restaurada escultura do ourives Amenemhat, sentado junto à sua mulher e com um de seus filhos entre suas pernas, observa impassível os visitantes que entram em sua última morada.

A estátua, que ainda conserva restos de pintura nos rostos dos que ordenaram a construção do mausoléu para seu eterno descanso, foi encontrada destruída antes de ser restaurada pela missão egípcia, que é composta por 66 membros.

Ahmed el Tayeb, um arqueólogo da missão que trabalha no túmulo há seis meses, contou à Agência Efe que o panteão da família do ourives foi reutilizado após o reino de Amenenmhat por pessoas da dinastia XX e XXI, que deixaram cinco múmias e três sarcófagos que ainda mantêm suas cores originais.

Sem tirar as luvas com as quais trabalha na restauração de um destes sarcófagos, Tayeb explicou que, nas citadas dinastias, os antigos egípcios costumavam usar cada ataúde como um túmulo separado, por isso cada um deles está decorado com desenhos e escritos rituais que falam sobre a morte.

Segundo o arqueólogo, na necrópole de Dra’ Abu el-Naga’ há pelo menos 350 túmulos de funcionários de alto escalão do antigo Egito.

Assim como em outros mausoléus da região, no túmulo do ourives foram encontrados óstracos (conchas de cerâmica), com detalhes sobre a vida naquela época, o que permite conhecer o dia a dia dos antigos egípcios.

Alguns dos itens achados – como joias de ouro, estatuetas, cones funerários e vasos de cerâmica, além de algumas partes dos sarcófagos da tumba descoberta – podem ser observados em uma vitrine colocada pela equipe arqueológica na entrada.

Nos cones funerários estão escritos nomes de faraós, cujos túmulos, segundo o diretor de Antiguidades de Luxor e o chefe da missão, Mustafa Waziri, ainda não foram descobertos.

Roro, Benti e Mati são alguns dos nomes reais encontrados pela expedição de Waziri, que explica esta descoberta: “É um grande incentivo para que continuamos com as escavações aqui e, se deus quiser, vamos encontrar mais túmulos”.

Para Waziri, a importância da descoberta deste túmulo se dá pelo fato de ser a segunda vez que uma missão composta unicamente por egípcios consegue tal feito, após o mausoléu de um prefeito da antiga Luxor, enterrado na mesma região, ter sido revelado em abril." (Fonte: Exame)

Foto: Mohamed Abd El Ghany/Reuters

segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Tertúlia: Hermes Trimegisto (Hermes três vezes grande)

Organizada pelo recentemente criado Círculo Garibaldi, irá decorrer no próximo dia 28 de setembro de 2017, pelas 21H30, uma tertúlia subordinada ao tema: Hermes Trimegisto (Hermes três vezes grande).

A participação está aberta a todos os interessados, bastando para tal entrar em contacto com o Círculo Garibaldi através do seguinte email: circulogaribaldi@gmail.com.

De referir, que o Círculo Garibaldi tem por objetivo a realização de atividades de promoção e divulgação da Franco-Maçonaria, bem como dos diversos Ritos, a organização de tertúlias, conferências, publicações, etc., contando com o apoio da Associação Cívica Terra Fraterna.

... fonte: http://maconaria-memphismisraim.com/tertulia-hermes-trimegisto-hermes-tres-vezes-grande/

sábado, 9 de setembro de 2017

O Homem e seus símbolos, livro de Carl G. Jung

"Inspirado em um sonho do autor e concluído apenas dez dias antes de sua morte, O homem e seus símbolos constitui uma tentativa de expor os princípios fundamentais da psicologia analítica jungiana para o leitor, sem qualquer obrigatoriedade de conhecimento especializado. Controverso, Jung enfrentou constantemente temas até então ignorados pela ciência, e reuniu nesta obra artigos que tratam dos mais diferentes assuntos: dos sonhos e das artes plásticas até o relacionamento pessoal e a estrutura da personalidade humana. As páginas ricamente ilustradas desta nova edição revista — com mais de quinhentas imagens — ajudam na compreensão, e a simplicidade da linguagem dá fluidez ao brilhante texto de Jung e seus colaboradores." (Fonte: Wook)

... mais informações sobre o livro na "Área Reservada".

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

A 8 de setembro de 1949 faleceu Richard Strauss, compositor e maestro alemão (n. 1864).

"Richard Georg Strauss (Munique, 11 de junho de 1864 — Garmisch-Partenkirchen, 8 de setembro de 1949) foi um compositor e maestro alemão. É considerado como um dos mais destacados representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX.

É conhecido por suas óperas, sobretudo Der Rosenkavalier e Salomé; por suas lieder, especialmente Quatro Últimas Canções(Vier letzte Lieder); por seus poemas sinfônicos, como Till Eulenspiegels lustige StreicheAlso sprach ZarathustraMorte e Transfiguração (Tod und Verklärung), Uma Sinfonia Alpina (Eine Alpensinfonie) e grandes obras orquestrais, como Metamorphosen, geralmente interpretada como uma meditação sobre a bestialidade da guerra - diante da Alemanha devastada pela guerra, da destruição de Munique e de lugares muito caros ao compositor, como a Ópera da sua cidade, onde ele atuara como principal maestro, entre 1894 e 1896.

Strauss se notabilizou como maestro na Alemanha e na Áustria. Com Gustav Mahler, é um dos principais representantes do Romantismo alemão tardio, depois de Richard Wagner." (fonte: UDJAT)





quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Os mistérios do Tibet - comentários de "A Voz do Silêncio" de Helena Blavatsky - Nova Acrópole

"O livro “A Voz do Silêncio” traz a síntese poética de um ensinamento eterno, que foi oferecido ao ocidente pela tradição Budista Tibetana, através de Helena Blavatsky, no século XIX.

“Tens de viver e respirar em tudo,
como tudo o que percebes respira em ti;
tens de sentir-te morando em todas as coisas,
e todas as coisas no Eu.” (Fonte: Nova Acropole - Brasília, comentários de Lúcia Helena Galvão)

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A Voz do Silêncio, livro de Helena P. Blavatsky (Tradução de Fernando Pessoa)

"A Voz do Silêncio é uma verdadeira inspiração divina. Uma obra-prima que inspirou Lev Tolstói, James Joyce, Aldous Huxley, Carl Jung, Albert Einstein, Gandhi, entre muitos outros. O texto traça em linguagem poética e elevada, um panorama do caminho que leva à iluminação fazendo diversas recomendações práticas aos aspirantes que o desejam seguir. Ensina-nos a ouvir tudo o que temos no nosso interior como o verdadeiro guia para a vida." (in Wook)

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sábado, 29 de julho de 2017

Terá sido encontrado o túmulo da mulher de Tutancámon?

“A sepultura de Ankhesenamon nunca foi encontrada mas os arqueólogos acreditam que os seus restos mortais têm de estar no Vale dos Reis, junto aos dos seus dois maridos, Tutancámon e Ay.

O túmulo da mulher daquele que ainda hoje é o mais famoso faraó do Egito poderá ter sido encontrado no Vale dos Reis, em Luxor. O arqueólogo egípcio Zahi Hawass encontrou as jazidas de fundação de um túmulo desconhecido, onde poderão repousar os restos mortais de Ankhesenamon, mulher e meia-irmã de Tutancámon, mas deixa o aviso de que ainda é cedo para ter a certeza.

"Temos a certeza de que há um túmulo escondido naquela área, porque encontrei quatro jazidas de fundações", disse Zahi Hawass ao site noticioso Live Science. Segundo explicou o arqueólogo, estas jazidas eram "buracos escavados no chão que eram enchidos de objetos votivos, tais como recipientes de cerâmica, comida e outros utensílios, como sinal de que estava a iniciar-se a construção de um túmulo".

"Temos a certeza de está ali um túmulo", voltou a repetir Zahi Hawass, "mas não temos a certeza de quem é", alertou. Segundo o arqueólogo, o rastreio por radar já detetou uma subestrutura que pode ser a entrada de um túmulo. Agora, é preciso esperar pelo início das escavações, que serão dirigidas por Zahi Hawass.

Os historiadores acreditam que Ankhesenamon se casou com Tutancámon quando este se tornou rei, aos 9 anos. Na sequência da sua morte, aos 18 anos, crê-se que Ankhesenamon terá casado com o seu sucessor, Ay, que segundo algumas especulações poderá ter sido seu avô.

Tanto o túmulo de Tutancámon como o de Ay já foram encontrados no Vale dos Reis, onde eram sepultados os membros da realeza egípcia. Agora suspeita-se que o túmulo de Ankhesenamon possa estar perto do de Ay, o seu segundo marido” (Fonte: dn.pt)

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terça-feira, 25 de julho de 2017

As práticas médicas do Egito Antigo que são usadas até hoje



"A medicina no Egito Antigo estava inevitavelmente misturada com a magia. Na época, não havia uma linha clara que demarcasse os limites entre a ciência e a religião.

Com frequência, acreditava-se que as doenças haviam sido enviadas pelos deuses como uma espécie de castigo ou que eram espíritos maus que estavam no corpo da pessoa e tinham de ser expulsos por meio de rituais, feitiços e amuletos.

Mas tudo isso era conjugado com uma medicina bastante prática - e alguns dos métodos utilizados na época sobreviveram ao passar do tempo.
  • A superpotência africana que chegou a conquistar o Egito, mas foi esquecida pela história
  • Por que a China não quer que suas grandes empresas invistam no exterior
Ainda que suspeite-se que muito conhecimento tenha se perdido com infortúnios como o desaparecimento da Biblioteca Real de Alexandria, sabe-se que a rica cultura egípcia, que floresceu por mais de 3 mil anos antes de Cristo, era muito avançada.

Ainda assim, não deixa de ser surpreendente o que sabiam no campo da Medicina, como por exemplo:
Cirurgia
(Mumificação permitiu aos egípcios antigos conhecerem a anatomia humana – Foto Getty Images)

Os egípcios antigos aprenderam muito sobre a anatomia humana graças à tradição de mumificação.

Ao preparar os mortos para sua viagem rumo ao além, podiam analisar as partes do corpo e associá-las com as doenças que a pessoa havia contraído em vida.

Isso permitiu que entendessem o suficiente do assunto para fazer cirurgias, sinais das quais podem ser encontrados nas múmias, desde a perfuração de crânios até a remoção de tumores.
Tratamentos dentários
(Hesire, um alto funcionário do rei Zoser, era o chefe de dentistas e médicos em 2700 a.C. – Foto Getty Images)

Por mais que se esforçassem em limpar e moer bem os grãos para fazer farinha, restavam pequenos pedaços de pedras na comida, assim como um pouco de areia do deserto. Isso desgastava os dentes e podia levar ao surgimento de buracos e infecções.

No Papiro Ebers, um dos tratados médicos mais antigos conhecidos, há várias receitas de preenchimentos e bálsamos. Uma delas descreve como tratar um "dente que coça até a abertura da pele": uma parte de cominho, outra de resina de incenso e uma de fruta.

Algumas receitas incluíam mel, que é antiséptico. Em outros casos, simplesmente tapavam os buracos com linho.
Próteses
(Próteses eram úteis tanto para os vivos quanto para os mortos – Foto Getty Images)

Os egípcios antigos precisavam de próteses tanto para os vivos quanto para os mortos - e talvez fossem até mais importantes para os mortos. Acreditava-se que, para enviar o corpo para o além, este deveria estar inteiro, daí a importância da mumificação e de completar o que faltasse antes da viagem final.

Mas também serviam para as pessoas vivas. A prótese de dedo na foto acima foi usada por uma mulher e é a mais antiga conhecida.
Circuncisão
(Aparentemente, a circuncisão era feita quando o medido entrava na idade do 'uso da razão' «entre 8 e 11 anos» – Foto Getty Images)

A circuncisão é praticada ao longo da história por várias sociedades por razões médicas e/ou religiosas. No Egito Antigo, era bastante comum, tanto que o pênis não circuncisado era visto como algo curioso.

Há escritos descrevendo a fascinação dos soldados egípcios com os pênis dos povos líbios que haviam conquistado. Eles contam, com frequência, que essas pessoas eram levadas para casa pelos egípcios para que seus conhecidos pudessem ver suas partes íntimas.
Sistema médico controlado pelo governo
(Manuais médicos registravam doenças e tratamentos – Foto Getty Images)

O acesso ao cuidado médico era controlado de perto pelo governo no Egito Antigo. Havia institutos que treinavam os médicos, que eram educados segundo um currículo específico. Esses locais também recebiam pacientes e os tratavam.

Havia manuais médicos, como o já mencionado Papiro Ebers, no quais eram registrados doenças e tratamentos. Além disso, há descrições de acampamentos médicos instalados próximos de canteiros de obras para atender os operários que sofriam acidentes.

Ainda há indícios de que, se o acidente ocorria no trabalho e a pessoa não podia trabalhar por causa disso, o operário recebia um pagamento durante o período de enfermidade." (Fonte: BBC.com)

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