"Richard Georg Strauss (Munique, 11 de junho de 1864 — Garmisch-Partenkirchen, 8 de setembro de 1949) foi um compositor e maestro alemão. É considerado como um dos mais destacados representantes da música entre o final da Era Romântica e a primeira metade do século XX.
É conhecido por suas óperas, sobretudo Der Rosenkavalier e Salomé; por suas lieder, especialmente Quatro Últimas Canções(Vier letzte Lieder); por seus poemas sinfônicos, como Till Eulenspiegels lustige Streiche, Also sprach Zarathustra, Morte e Transfiguração (Tod und Verklärung), Uma Sinfonia Alpina (Eine Alpensinfonie) e grandes obras orquestrais, como Metamorphosen, geralmente interpretada como uma meditação sobre a bestialidade da guerra - diante da Alemanha devastada pela guerra, da destruição de Munique e de lugares muito caros ao compositor, como a Ópera da sua cidade, onde ele atuara como principal maestro, entre 1894 e 1896.
Strauss se notabilizou como maestro na Alemanha e na Áustria. Com Gustav Mahler, é um dos principais representantes do Romantismo alemão tardio, depois de Richard Wagner." (fonte: UDJAT)
"Johann Christoph Friedrich Bach (Lípsia, 21 de Junho de 1732 — Buckeburgo, 26 de Janeiro de 1795) foi um compositor alemão.
Nono filho de Johann Sebastian Bach, fruto de seu segundo casamento com Anna Magdalena Wilcke, Johann Christoph Friedrich nasceu em Lípsia, Alemanha, e ficou conhecido como o Bach de Buckeburgo. Não deve ser confundido com o primo de seu pai Johann Christoph Bach.
Foi educado em Thomasschule, escola em Lípsia, e iniciado na música por seu pai e pelo primo distante Johann Elias Bach. Acredita-se que ele tenha estudado direito na Universidade de Lípsia, porém não há confirmação. Em 1750 foi nomeado, pelo Conde Wilhelm de Schaumburg-Lippe, cravista de Buckeburgo e em 1759, spalla. Em Buckeburgo, Johann Christoph Friedrich teve a colaboração de Johann Gottfried Herder, que escreveu os textos, na elaboração de quatro obras vocais.
Johann Christoph Friedrich compôs sonatas para cravo, sinfonias, oratórios, corais litúrgicos, motetos, óperas e canções diversas. Devido à predileção do Conde Wilhelm pela música italiana, Bach se viu forçado a adaptar-se; ainda assim reteve traços estilísticos de seu pai e de seu irmão Carl Philipp Emanuel Bach.
Em 1755, casou com a cantora Lúcia Isabel Munchhusen (1728 - 1803) e o Conde Wilhelm batizou seu filho Wilhelm Friedrich Ernst Bach. Johann Christoph Friedrich iniciou seu filho em música assim como seu pai já havia feito consigo. Mais tarde, Wilhelm Friedrich Ernst tornou-se diretor musical de Frederico Guilherme II da Prússia.
Em 1778, acompanhado do Conde Wilhelm, viajou à Inglaterra para visitar seu irmão caçula Johann Christian Bach.
Em 26 Janeiro de 1795, Johann Christoph Friedrich faleceu em Buckeburgo. Seu corpo foi enterrado em 31 de Janeiro no cemitério de Jetenburger, onde também jaz sua viúva Lucia Isabel desde 1803.
A décima primeira edição da Encyclopædia Britannica menciona que "...ele foi um compositor prolífico, ...cujo trabalho honra o nome da família.". Foi também um notável virtuoso no teclado com um vasto repertório de obras que sobreviveram, incluindo 20 sinfonias, as últimas das quais influenciadas por Haydn e Mozart. Difícil também encontrar um gênero vocal negligenciado por ele.
Lamentavelmente, uma parte significativa de sua obra foi perdida na Segunda Guerra Mundial, quando da destruição do Staatliches Institut für Musikforschung, em Berlim, onde as partituras estavam guardadas desde 1917." (Fonte: Wikipedia) ... veja aqui o video
"Johann Sebastian Bach (Eisenach, 21 de março de 1685 — Leipzig, 28 de julho de 1750) foi um compositor, cravista, Kapellmeister, regente, organista, professor, violinista e violista oriundo do Sacro Império Romano-Germânico, atual Alemanha.
Nascido numa família de longa tradição musical, cedo mostrou possuir talento e logo tornou-se um músico completo. Estudante incansável, adquiriu um vasto conhecimento da música europeia de sua época e das gerações anteriores. Desempenhou vários cargos em cortes e igrejas alemãs, mas suas funções mais destacadas foram a de Kantor da Igreja de São Tomás e Diretor Musical da cidade de Leipzig, onde desenvolveu a parte final e mais importante de sua carreira. Absorvendo inicialmente o grande repertório de música contrapontística germânica como base de seu estilo, recebeu mais tarde a influência italiana e francesa, através das quais sua obra se enriqueceu e transformou, realizando uma síntese original de uma multiplicidade de tendências. Praticou quase todos os gêneros musicais conhecidos em seu tempo, com a notável exceção da ópera, embora suas cantatas maduras revelem bastante influência desta que foi uma das formas mais populares do período Barroco.
Sua habilidade ao órgão e ao cravo foi amplamente reconhecida enquanto viveu e se tornou lendária, sendo considerado o maior virtuoso de sua geração e um especialista na construção de órgãos. Também tinha grandes qualidades como maestro, cantor, professor e violinista, mas como compositor seu mérito só recebeu aprovação limitada e nunca foi exatamente popular, ainda que vários críticos que o conheceram o louvassem como grande. A maior parte de sua música caiu no esquecimento após sua morte, mas sua recuperação iniciou no século XIX e desde então seu prestígio não cessou de crescer. Na apreciação contemporânea Bach é tido como o maior nome da música barroca, e muitos o vêem como o maior compositor de todos os tempos, deixando muitas obras que constituem a consumação de seu gênero. Entre suas peças mais conhecidas e importantes estão os Concertos de Brandenburgo, o Cravo Bem-Temperado, as Sonatas e Partitas para violino solo, a Missa em Si Menor, a Tocata e Fuga em Ré Menor, a Paixão segundo São Mateus, a Oferenda Musical, a Arte da Fuga e várias de suas cantatas." (in Wikipédia)
"Carl Philipp Emanuel Bach (Weimar, 8 de março de 1714 — Hamburgo, 14 de dezembro de 1788) foi um músico, compositor e professor alemão.
Segundo filho de Johann Sebastian Bach e Maria Barbara Bach, seu talento se manifestou já na infância, recebendo completa e esmerada educação musical de seu pai, mas inicialmente tencionava dedicar-se profissionalmente ao Direito, estudando na Universidade de Leipzig e na Universidade de Frankfurt. Ao terminar o curso em 1738 foi empregado pelo rei Frederico II da Prússia como cravista, para quem trabalharia pelos trinta anos seguintes. Em 1768 sucedeu seu padrinho, Georg Philipp Telemann, na posição de kantor do Johanneum de Hamburgo, uma escola latina, bem como tornou-se diretor de música municipal, responsável pela música das cinco principais igrejas da cidade e pela ornamentação de cerimônias cívicas, onde permaneceria ativo até sua morte em 1788. Foi um grande dinamizador do ambiente musical de Hamburgo, além de ligar-se a importantes figuras da literatura e da filosofia, participando de clubes e sociedades de debates.
Deixou obra volumosa, com mais de 750 composições entre peças para teclado solo, concertos, sinfonias, música sacra, música de câmara e lieder. Cravista virtuoso, cerca de metade de sua produção é para o teclado, além de ter deixado um importante tratado técnico que exerceu grande impacto. Sua música é louvada pela sua originalidade, inventividade, vigor, elegância e incomum expressividade, caracterizando o chamado Estilo Galante ou Rococó. Introduziu importantes inovações em termos de forma, estilo, estrutura e harmonia, contribuiu significativamente para o desenvolvimento da sonata clássica, e é considerado um dos precursores da formação do idioma e das formas musicais típicos do Classicismo. Ao mesmo tempo, a intensidade da expressão emocional, a imprevisibilidade e os fortes contrastes de sua música o qualificam também como um dos primeiros românticos.
Seu prestígio foi muito grande enquanto viveu, tido como um dos maiores virtuosos, compositores e professores de sua época, mas na primeira metade do século XIX declinou radicalmente e sua produção foi largamente esquecida. Sua obra começou a ser resgatada na década de 1860, mas embora voltasse a ser mais apreciado, ainda era tido como uma figura menor, de talento limitado, notável mais por ter sido um agente destacado na consolidação da linguagem clássica do que pelos méritos intrínsecos de suas composições. Esta visão só começou a ser revertida na segunda metade do século XX, quando os estudos a seu respeito iniciaram uma fase de acelerada multiplicação e aprofundamento, mas permaneceu influente até a década de 1990. Desde então sua reputação vem sendo rapidamente recuperada, já sendo considerado em ampla escala como um dos mais importantes, originais e influentes compositores do século XVIII." (in Wikipédia)
"Antonio Lucio Vivaldi (Veneza, 4 de março de 1678 — Viena, 28 de julho de 1741) foi um grande compositor e músico italiano do estilo barroco tardio. Tinha a alcunha de il Prete Rosso ("o padre ruivo") por ser um sacerdote católico de cabelos ruivos. Compôs 770 obras, entre as quais 477 concertos e 46 óperas. É conhecido do grande público principalmente pelos seus quatro concertos para violino e orquestra denominados Le quattro stagioni ("As Quatro Estações")." (in Wikipédia) ... veja o video aqui ... fonte: www.udjat.pt
Frédéric François Chopin, também chamado Fryderyk Franciszek Chopin, nasceu a 1 de Março de 1810, foi um pianista polonês-francês radicado em França e compositor para piano da era romântica. É amplamente conhecido como um dos maiores compositores para piano e um dos pianistas mais importantes da história. Sua técnica refinada e sua elaboração harmónica vêm sendo comparadas historicamente com as de outros grandes compositores, como Mozart e Beethoven, assim como sua duradoura influência na música até os dias de hoje. ... veja video das suas melhores composições aqui. ... fonte: www.udjat.pt
"Foi músico, poeta, nome da revolução. Mas foi também professor. Quando passam 30 anos da morte de Zeca Afonso, a TSF ouviu dois antigos alunos que falam de um professor que era diferente dos outros.
José Afonso foi colocado como professor provisório na Escola Industrial e Comercial de Faro (agora Escola Tomás Cabreira) em 1958. Depois de um ano em Alcobaça, voltou em 1960 e ali ficou por mais quatro anos a dar aulas de Português e Francês.
Adérito Melro tinha na altura 13 anos. Foi aluno do Zeca em 1963 e lembra-se bem daquele professor que era diferente; que não usava fato cinzento ou azul escuro nem sequer gravata. Essa vinha sempre guardada num bolso, para quando era chamado ao gabinete do diretor.
Nas aulas conversava muito com os alunos. Ouvia os desabafos, as queixas sobre as outras disciplinas, falava sobre bola e sobre outras coisas do dia-a-dia. Adérito lembra-se dos dias de inverno, em que nas aulas Zeca lamentava a sorte dos pescadores. Na altura, com 13 anos, não tinha consciência plena do que estava a ser dito, mas hoje consegue ver nessas conversas o sentimento de injustiça e de desigualdade - não eram os donos das traineiras que preocupavam o Zeca quando não se podia pescar; eram os pescadores, que não tinham como alimentar os filhos.
E depois havia a música. A pretexto do ensino do Francês, Zeca permita aos alunos ouvir na sala os discos de Charles Aznavour, Françoise Hardy ou Gilbert Bécaud, os cantores da moda da altura.
Anos antes, em 1960, também José Pontes foi aluno de Zeca Afonso na Escola de Faro, mas no curso noturno de Aperfeiçoamento do Comércio. As aulas, lembra José, não tinham mais de 30 minutos. A conversa ocupava grande do tempo e depois Zeca fazia questão de esperar pelo último aluno que saía do trabalho a correr para chegar a tempo à escola.
Numa dessas aulas, o professor perguntou se havia ali alguém que soubesse escrever bem à máquina. Precisava de acabar a tese de licenciatura do curso de Histórico-Filosóficas, que tinha começado em Coimbra em 1949.
Mais tarde, Zeca havia de contar a José Salvador (o autor de "José Afonso - O Rosto da Utopia") que só voltou a dedicar-se à tese porque a determinada altura encontrou o Monteiro, o antigo colega professor, que lhe disse que já era hora de fechar esse capítulo. Zeca respondeu que lhe faltava "o lapisito". O Monteiro ofereceu-lhe um lápis pequeno... e acabaram-se as desculpas.
Já em Faro, foi José Pontes que aceitou bater à máquina a tese de final de curso do Zeca: "Implicações Substancialistas da Filosofia Sartriana". O Pontes nunca tinha ouvido falar de Sartre, mas dedicou-se ao trabalho. Durante duas semanas, uma hora por dia, depois das 17h, Zeca Afonso ia até à Caixa Agrícola, onde José Pontes estava empregado. Ele ditava; o Pontes escrevia.
Mais de 50 anos depois, desafiado pelo vizinho e amigo Luís Andrade, José Pontes foi à Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. E reencontrou a tese, datilografada por ele.
Das memórias que José Pontes guarda do professor Zeca Afonso, está um jantar do final do curso onde o ouviu cantar "Menino d'Oiro" e de uma excursão pelo Algarve.
“Georg
Friedrich Händel (Halle na der Saale), 23 de
Fevereiro de 1685 — Londres, 14 de
Abril de 1759) foi um célebre compositor germânico,
naturalizado cidadão britânico em 1726. Desde cedo mostrou notável
talento musical, e a despeito da oposição de seu pai, que o queria um advogado,
conseguiu receber um treinamento qualificado na arte da música. A primeira
parte de sua carreira foi passada em Hamburgo, como violinista e
maestro da orquestra da ópera local. Depois dirigiu-se para
a Itália, onde conheceu a fama pela primeira vez, estreando várias obras
com grande sucesso e entrando em contacto com músicos importantes. Em seguida
foi indicado mestre de capela do Eleitor de Hanôver, mas pouco trabalhou
para ele, e esteve na maior parte do tempo ausente, em Londres. Seu patrão mais
tarde se tornou rei da Grã-Bretanha como Jorge I, para quem
continuou compondo. Fixou-se definitivamente em Londres, e ali desenvolveu a
parte mais importante de sua carreira, como autor de
óperas, oratórios e música instrumental. Quando
adquiriu cidadania britânica adoptou o nome George Frideric Handel.
Tinha grande
facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que compreende mais de
600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas dezenas de óperas e
oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme, tanto como
compositor quanto como instrumentista, e mais de uma vez foi chamado de
“divino” pelos seus contemporâneos. Sua música se tornou conhecida em muitas
partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical
britânica moderna, e desde a metade do século XX tem sido recuperada com
crescente interesse. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres
do Barroco musical europeu.” (in
Wikipédia)