quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

Christian Jacq, todas as suas obras

"É um escritor e historiador francês, especializado no antigo egito, escrevendo tanto ficção histórica quanto livros científicos. O trabalho dele O Egito dos Grandes Faraós ganhou o prêmio da academia francesa. Grande perito e apaixonado pelo Egito, ele escreveu numerosos trabalhos, pondo a nosso alcance a velha civilização egípcia, como é o caso de As Egípcias e a A Sabedoria Viva do Antigo Egito." (Fonte: Wikipédia)

Mais informação sobre a sua bibliografia na "Área Reservada".

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O Mundo Mágico do Antigo Egipto, livro de Christian Jacq

"Para o Antigo Egipto tudo tem vida. Pensar que uma qualquer coisa é inanimada prova que o nosso olhar não se abriu correctamente sobre a realidade. O Homem, como qualquer outra parcela viva, é o resultado de um jogo de forças. Sofrerá passivamente os seus efeitos ou procurará identificá-las? Da resposta a esta pergunta dependerá a qualidade do seu destino.

As forças mágicas parecem-nos hostis na medida em que o nosso grau de conhecimento é insuficiente. O cientista contemporâneo critica de bom grado o ser primitivo que se extasia ou se assusta perante fenómenos naturais que julga sobrenaturais. Mas o próprio cientista, apesar do seu saber, fica escravo de zonas de sombra que por vezes falseiam o raciocínio melhor estabelecido. O que quer dizer que tanto o Homem de hoje como o Homem de ontem se confrontam com o desconhecido, fonte e finalidade da sua existência. Com os mágicos do Antigo Egipto temos, neste domínio, muita coisa a aprender." (Fonte: Wook)

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Examinando um texto bíblico antigo e frágil

"No laboratório do porão do Museu e Biblioteca Morgan, em Nova York, uma máquina de raios X lança jatos invisíveis em uma massa de folhas de pergaminho que parece tão delicada quanto uma flor morta há muito tempo.

As folhas são os restos de um livro antigo, ou códex, severamente queimado, que foi escrito no sul do Egito entre 400 e 600 d.C. Ele contém o Atos dos Apóstolos, um dos livros do Novo Testamento, possivelmente unido a outra obra. O texto está escrito em copta, a língua do Egito antes da conquista árabe no ano 642.

O códex queimado foi comprado pela Biblioteca Morgan em 1962, mas ninguém o abriu com medo de destruí-lo. As páginas frágeis foram fundidas pelas cinzas que mergulharam na maior parte do livro, endurecendo as fibras do pergaminho. Ao contrário de outros códices conhecidos por nomes próprios, como o Códex Sinaiticus, este é conhecido humildemente como M.910, o número com que foi catalogado na biblioteca.

Só que após permanecer na obscuridade por meio século, o dia de luz do M.910 finalmente chegou. Em dezembro, uma equipe de jornalismo televisivo documentou todos os movimentos do pequeno códex e seus dois novos entusiastas: Paul C. Dilley, especialista em cristianismo primitivo da Universidade do Iowa, e W. Brent Seales, cientista da computação da Universidade do Kentucky.

Seales passou 14 anos desenvolvendo uma técnica para ler antigos pergaminhos frágeis demais para ser desenrolados. Máquinas de tomografia computadorizada conseguem visualizar a tinta das letras, mas a sopa de letrinhas só pode ser lida se cada letra for colocada na posição correta em uma superfície.

Seales criou um programa capaz de modelar a superfície de um pedaço retorcido de papiro ou pergaminho a partir dos dados dos raios X, obtendo dessa forma um texto legível ao colocar as letras no lugar correto.

Ele foi bem sucedido em 2016, quando desenrolou virtualmente um pequeno pedaço de material queimado de En-Gedi, em Israel. Era um antigo pergaminho hebraico que continha a amostra mais antiga do texto massorético, a versão consagrada da Bíblia Hebraica.

Segundo Seales, sua técnica "pode transformar coisas consideradas sem valor em objetos preciosos".
Foi após ouvir uma palestra de Seales, em janeiro, que Dilley o convidou a tentar a técnica no M.910.
Seales ainda não havia trabalhado com um códex que, ao contrário de um pergaminho, tem texto nos dois lados. Testes com um modelo simulado de pergaminho construído a pedido de Dilley sugeriram que a técnica poderia funcionar.

Porém, Maria L. Fredericks, diretora de conservação de livros da Biblioteca Morgan, determinou que o pequeno códex não poderia ser transportado. Ela mostrou uma página solta e um prato de pequenos fragmentos que caíram das bordas queimadas desde sua aquisição. Assim, Seales pegou emprestado um tomógrafo pequeno que foi levado à biblioteca.

Dilley, pesquisador de copta, espera descobrir qual a obra que está agrupada com o Atos dos Apóstolos no códex, o que pode ajudar a esclarecer a formação do cânone do Novo Testamento. Havia uma profusão de evangelhos e outros escritos no início da era cristã, e foi somente em 367 que o cânone aprovado, a conhecida lista de livros do Antigo e do Novo Testamento, foi especificado por Atanásio, bispo da Alexandria.

O Egito era um grande centro do cristianismo no mundo pré-islâmico, e os bispos de Alexandria possuíam grande influência, atrás apenas do bispo de Roma, em questões de doutrina e prática da Igreja.

Mesmo assim, levou muitos anos para que o cânone familiar do Novo Testamento superasse os escritos gnósticos maniqueístas rivais. Por causa do custo da produção de livros, versões completas do Novo Testamento, tais como as do Códex Sinaiticus, eram raras, e os manuscritos coptas cristãos muitas vezes trazem apenas seleções, tais como os quatro evangelhos ou as epístolas de Paulo.

Embora existam versões anteriores de Atos, o M.910 terá interesse se contiver variantes. Essas, em conjunto com diferenças de outros textos, poderiam ajudar os estudiosos a reconstruir o texto da fonte grega original.

Segundo Dilley, se o projeto for bem-sucedido, existem códices danificados no mundo inteiro que um dia poderão revelar seus segredos. (Fonte: Zero Hora, Por Nicholas Wade)

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

Mitologia Grega - Volume 3, livro de Junito de Souza Brandão

"Este volume descreve o Mito dos Heróis. Após uma introdução à conceituação do herói, válida para antigos e modernos, alinham-se os grandes mitos de heróis, cujos arquétipos jamais desapareceram do saber e do imaginário humano. Apresenta igualmente Perseu, Héracles, Teseu, Jasão e Medéia, Belerofonte, Faetonte, Édipo e Ulisses. Encerra-se com um estudo sobre a heroína Clitemnestra e os arquétipos femininos."

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terça-feira, 9 de janeiro de 2018

O tempo está a abrandar embora possa parecer o contrário

"Nos dias de hoje parece que o tempo passa mais rapidamente. Quando damos por isso o dia já passou e ainda nos falta fazer tantas tarefas. Mas, segundo dados da astronomia, os dias estão a ficar mais longos.
Damos diferentes importâncias ao tempo
Quando somos crianças parece que não temos noção do tempo. Este não é constituído por horas, minutos ou segundos, mas sim de ações. O tempo das crianças está dividido em brincadeiras, escola, refeições, dormir, entre outras tarefas.

À medida que vamos crescendo tudo se modifica e passamos a olhar repetidamente para o relógio, calendário, agenda, muitas vezes na esperança que o tempo não tenha passado, e que o tempo ainda chegue para todas as tarefas que temos de concretizar.

A divisão do tempo em dias remonta ao antigo Egito, quando sentiram necessidade de dividir os períodos de luz e escuridão, segundo explica Marek Kukula, astrónomo do Observatório Real de Greenwich, em Londres.
Como foram divididos os dias
De noite, eles dividiram o céu em dez secções iguais tendo certas estrelas como referência e ainda com outras duas secções específicas para o poente e o nascente. Durante o dia, eles usavam relógios solares e decidiram dividir o dia também em 12 partes. Foi assim que chegamos ao sistema de 24 horas. Explica Kukula.

Em relação à divisão da hora em 60 minutos e do minuto em 60 segundo, essa veio do Médio Oriente (ainda do tempo do Império Sumério). Estas civilizações gostavam de divisões em 60 partes, achavam que era uma boa forma de fracionar as coisas.

Segundo Kukula, a divisão dos dias é muito difícil de definir, contudo indicações de astronomia mostram o contrário, os dias estão a ficar maiores.
Movimento da Terra está a desacelerar e faz dias maiores
Devido à órbita da Terra não ser exatamente circular, o Sol não leva o mesmo tempo para chegar ao mesmo ponto do céu em cada dia. E a rotação também não é constante, umas vezes acelera e outras abranda.

Fenómenos como terramotos alteram a forma da crosta terrestre e isso tem influência. A Lua e a influência que esta exerce sobre as marés, entre outros fatores, também são determinantes para a alteração dos dias, a desaceleração da Terra.

Assim, devido à rotação da Terra estar a desacelerar, os dias vão ficando mais longos. Nós temos dias mais longos em comparação com os dos nossos antepassados e os nossos descendentes irão ter dias mais longos em comparação com os que temos nos dias de hoje. (Fonte: pplware).

domingo, 7 de janeiro de 2018

Tertúlia - Ciência e Religião

Organizada pelo Círculo Garibaldi, irá decorrer no próximo dia 24 de janeiro de 2018, pelas 21H00, na cidade do Porto, uma tertúlia subordinada ao tema: "Origem - Ciência e Religião". O tema foi inspirado no último livro de Dan Brown,  ORIGEM. De onde vimos? Para onde vamos? Ciência e Religião. 

Haverá a intervenção de um I.'. convidado, o Prof. António Nunes (Grande Oriente Lusitano), que fará a apresentação do tema, seguido de debate.

A participação está aberta a todos os interessados, bastando para tal entrar em contacto com o Círculo Garibaldi através do seguinte email: circulogaribaldi@gmail.com.

De referir, que o Círculo Garibaldi tem por objetivo a realização de atividades de promoção e divulgação da Franco-Maçonaria, bem como dos diversos Ritos, a organização de tertúlias, conferências, publicações, etc., contando com o apoio da Associação Cívica Terra Fraterna.

NB: As presenças devem ser confirmadas, por razões de logística, até ao dia 20 de janeiro.

Veja aqui uma breve apresentação do tema cuja versão final será divulgada na Tertúlia e que já vos poderá ajudar a situar as questões a abordar.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

A técnica de varredura revela escrita secreta em casos de múmia

"Luz de diferentes frequências pode trazer a escrita que é obscurecida pela pasta e gesso que mantém os casos de múmia juntos.

Pesquisadores em Londres desenvolveram técnicas de varredura que mostram o que está escrito no papiro de que os casos de múmia são feitos. Estas são as caixas decoradas em que o corpo envolto do falecido foi colocado antes de ser colocado em um túmulo. Eles são feitos de pedaços de papiro que foram usados ​​por antigos egípcios para listas de compras ou declarações fiscais. A tecnologia está dando aos historiadores uma nova visão da vida cotidiana no antigo Egito. Os hieróglifos encontrados nas paredes dos túmulos dos faraós mostram como os ricos e poderosos queriam ser retratados. Era a propaganda de seu tempo. A nova técnica dá aos egiptólogos acesso à verdadeira história do antigo Egito, de acordo com o Prof. Adam Gibson, do University College de Londres, que liderou o projeto. “Porque o papeliro de resíduos foi usado para fazer objetos de prestígio, eles foram preservados por 2.000 anos”, disse ele. “E, portanto, essas máscaras constituem uma das melhores bibliotecas que temos de resíduos de papiro que, de outra forma, teriam sido descartados, de modo que inclua informações sobre essas pessoas sobre suas vidas cotidianas” Os restos de papiro têm mais de 2.000 anos. A escrita sobre eles é muitas vezes obscurecida pela pasta e gesso que mantém os casos de múmia juntos. Mas os pesquisadores podem ver o que está embaixo, digitalizando-os com diferentes tipos de luz, o que torna as tintas brilhantes. Um dos primeiros sucessos da nova técnica foi em um caso de múmia mantido em um museu no castelo de Chiddingstone, em Kent. Os pesquisadores descobriram escrever na placa que não era visível a olho nu. A varredura revelou um nome – “Irethorru” – um nome comum no Egito, o David ou Stephen de seu tempo, o que significava: “o olho de Horus é contra meus inimigos”

Até agora, a única maneira de ver o que estava escrito sobre eles era destruir esses objetos preciosos – deixando os egiptólogos com um dilema. Eles os destruem? Ou eles os deixam intactos, deixando as histórias dentro deles incontáveis? Agora, os pesquisadores desenvolveram uma técnica de varredura que deixa os casos intactos, mas permite aos historiadores ler o que está no papiro. De acordo com o Dr. Kathryn Piquette, do University College de Londres, os egiptólogos, como ela, agora têm o melhor dos dois mundos. “Estou realmente horrorizado quando vemos esses objetos preciosos serem destruídos para chegar ao texto. É um crime. Eles são recursos finitos e agora temos uma tecnologia para preservar esses objetos bonitos e também procurar dentro deles para entender a maneira como os egípcios viveram suas provas documentais – e as coisas que escreveram e as coisas que eram importantes para elas “. (Fonte: Jornal de Goiás)