sábado, 31 de março de 2018

Em 31 de março de 1821 é extinta a inquisição em Portugal

«A Inquisição é um grupo de instituições dentro do sistema jurídico da Igreja Católica Romana, cujo objetivo é combater a heresia. Começou no século XII na França para combater a propagação do sectarismo religioso, em particular, em relação aos cátaros e valdenses. Entre os outros grupos que foram investigadas mais tarde foram os fraticellis, os hussitas (seguidores de Jan Hus) e as beguinas. A partir da década de 1250, os inquisidores eram geralmente escolhidos entre os membros da Ordem Dominicana para substituir a prática anterior de utilizar o clero local como juízes. O termo Inquisição Medieval cobre os tribunais ao longo do século XIV.

No final da Idade Média e início do Renascimento, o conceito e o alcance da Inquisição foi significativamente ampliado em resposta à Reforma Protestante e a Contrarreforma Católica. O seu âmbito geográfico foi expandido para outros países europeus, resultando na Inquisição Espanhola e Portuguesa. Esses dois reinos em particular operavam tribunais inquisitoriais ao longo de seus respectivos impérios (o Espanhol e o Português) na América (resultando na Inquisição Peruana e Mexicana), Ásia e África. Um foco particular das inquisições espanhola e portuguesa era converter forçadamente judeus e muçulmanos ao catolicismo, em parte porque esses grupos minoritários eram mais numerosos na Espanha e em Portugal do que em muitas outras partes da Europa e em parte porque muitas vezes eles eram considerados suspeitos devido à suposição de que haviam secretamente voltado a praticar suas religiões anteriores.

Desde o século XIX, os historiadores têm gradualmente extraído estatísticas dos registros dos tribunais inquisidores, a partir do qual estimativas foram calculadas ajustando o número registrado de condenações pela taxa média de perda de documentos para cada período de tempo compilado. García Cárcel estima que o número total de pessoas julgadas por tribunais inquisitoriais ao longo da sua história foi de aproximadamente 150 mil, dos quais cerca de três mil foram assassinadas - cerca de dois por cento do número de pessoas que foram a julgamento. Gustav Henningsen e Jaime Contreras estudaram os registros da Inquisição Espanhola, que lista 44 674 casos, dos quais 826 resultaram em execuções e 778 em efígies (ou seja, quando um boneco de palha era queimado no lugar da pessoa). William Monter estima 1.000 execuções entre 1530-1630 e 250 entre 1630-1730. Jean-Pierre Dedieu estudou os registros de tribunal de Toledo, que colocou 12 mil pessoas em julgamento. Para o período anterior a 1530, Henry Kamen estimou que houve cerca de duas mil execuções em todos os tribunais da Espanha. Os tribunais eclesiásticos atuaram em Minas Gerais entre 1700 e 1820, onde aconteceram 989 denúncias nas comarcas do Rio da Mortes, do Rio das Velhas, do Serro do Frio e na de Vila Rica.

A instituição da Inquisição persistiu até o início do século XIX (exceto dentro dos Estados Pontifícios), após as guerras napoleônicas na Europa e depois das guerras hispano-americanas de independência na América. A instituição sobreviveu como parte da Cúria Romana, mas recebeu um novo nome em 1904, de "Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício". Em 1965, tornou-se a Congregação para a Doutrina da Fé.» (Fonte: Wikipédia)

A 31 de março de 1869 morreu Allan Kardec, pedagogo francês e codificador da Doutrina Espírita

«Hippolyte Léon Denizard Rivail (francês: [ʁivɑj]; Lyon, 3 de outubro de 1804 — Paris, 31 de março de 1869) foi um influente educador, autor e tradutor francês. Sob o pseudônimo de Allan Kardec (francês: [kaʁdɛk]), notabilizou-se como o codificador do Espiritismo (neologismo por ele criado), também denominado de Doutrina Espírita. Foi discípulo do reformador educacional Johann Heinrich Pestalozzi e um dos pioneiros na pesquisa científica sobre fenômenos paranormais (mais notoriamente a mediunidade), assuntos que antes costumavam ser considerados inadequados para uma investigação do tipo.

Adotou o seu pseudônimo para uma diferenciação da Codificação Espírita em relação aos seus anteriores trabalhos pedagógicos.» (Fonte: Wikipédia)

Em 31 de março de 1727 morreu Isaac Newton, matemático e físico britânico

«Isaac Newton (Woolsthorpe-by-Colsterworth, 4 de janeiro de 1643 — Kensington, 31 de março de 1727) foi um astrônomo, alquimista, filósofo natural, teólogo e cientista inglês, mais reconhecido como físico e matemático.

Sua obra, Princípios Matemáticos da Filosofia Natural é considerada uma das mais influentes na história da ciência. Publicada em 1687, esta obra descreve a lei da gravitação universal e as três leis de Newton, que fundamentaram a mecânica clássica. Ao demonstrar a consistência que havia entre o sistema por si idealizado e as leis de Kepler do movimento dos planetas, foi o primeiro a demonstrar que os movimentos de objetos, tanto na Terra como em outros corpos celestes, são governados pelo mesmo conjunto de leis naturais. O poder unificador e profético de suas leis era centrado na revolução científica, no avanço do heliocentrismo e na difundida noção de que a investigação racional pode revelar o funcionamento mais intrínseco da natureza.

Newton construiu o primeiro telescópio refletor operacional e desenvolveu a teoria das cores baseada na observação que um prisma decompõe a luz branca em várias cores do espectro visível. Ele também formulou uma lei empírica de resfriamento e estudou a velocidade do som. Além de seu trabalho em cálculo infinitesimal, como matemático Newton contribuiu para o estudo das séries de potências, generalizou o teorema binomial para expoentes não inteiros, e desenvolveu o método de
Newton para a aproximação das raízes de uma função, além de muitas outras contribuições importantes. Newton também dedicou muito de seu tempo ao estudo da alquimia e da cronologia bíblica, mas a maior parte de seu trabalho nessas áreas permaneceu não publicada até muito tempo depois de sua morte.

Em uma pesquisa promovida pela Royal Society, Newton foi considerado o cientista que causou maior impacto na história da ciência. De personalidade sóbria, fechada e solitária, para ele a função da ciência era descobrir leis universais e enunciá-las de forma precisa e racional.» (Fonte: Wikipédia)

Em 31 de março de 1596 nasceu René Descartes, matemático e filósofo francês

«René Descartes (La Haye en Touraine, 31 de março de 1596 – Estocolmo, 11 de fevereiro de 1650 foi um filósofo, físico e matemático francês. Durante a Idade Moderna, também era conhecido por seu nome latino Renatus Cartesius.

Notabilizou-se sobretudo por seu trabalho revolucionário na filosofia e na ciência, mas também obteve reconhecimento matemático por sugerir a fusão da álgebra com a geometria - fato que gerou a geometria analítica e o sistema de coordenadas que hoje leva o seu nome. Por fim, foi também uma das figuras-chave na Revolução Científica.

Descartes, por vezes chamado de "o fundador da filosofia moderna" e o "pai da matemática moderna", é considerado um dos pensadores mais importantes e influentes da História do Pensamento Ocidental. Inspirou contemporâneos e várias gerações de filósofos posteriores; boa parte da filosofia escrita a partir de então foi uma reação às suas obras ou a autores supostamente influenciados por ele.

Muitos especialistas afirmam que, a partir de Descartes, inaugurou-se o racionalismo da Idade Moderna. Décadas mais tarde, surgiria nas Ilhas Britânicas um movimento filosófico que, de certa forma, seria o seu oposto - o empirismo, com John Locke e David Hume.» (Fonte: Wikipédia)

O templo turco mais antigo do mundo está a ser apresentado na China

«Gobekli Tepe, o templo mais antigo do mundo, é 7 mil anos mais antigo que a primeira pirâmide do Egito.

As autoridades turcas construíram um teto sobre Gobekli Tepe, que faz parte da lista de Património Mundial da UNESCO.

Gobekli Tepe é o templo mais antigo do mundo e está situado no sudeste da Turquia. A Embaixada da Turquia em Pequim apresentou-o ao público chinês e falou sobre a sua importância.

Gobekli Tepe foi construído 6 500 anos antes da Idade da Pedra e é 7 mil anos mais antigo que a primeira pirâmide do Egito. Vários dos artefactos históricos encontrados no local têm mais de 12 mil anos.

O Prof. Mehmet Ozdogan, um arqueólogo da Universidade de Istambul, disse que não se sabe qual o idioma falado pela civilização que fundou o local, mas garantiu que estão a ser feitos estudos de ADN aos restos humanos encontrados em Gobekli Tepe.

“Não é possível dizer que foram encontradas amostras de ADN bem preservadas, nem podemos dizer com exatidão a quem pertenceu este templo” – afirmou Ozdogan.» (Fonte: TRT Português)

sexta-feira, 30 de março de 2018

Hermes Trimegisto - O princípio do Mentalismo

O Universo é mental, ele está dentro da mente do Todo.

Para Platão o mundo manifestado existe, para Hermes Trimegisto, o mundo manifestado não existe, ele não passa de um palco montado para que todos nós vivamos uma experiência que nos ajudará a crescer, se assim for a nossa opção. Muito à imagem da Década Pitagórica, como sabemos, para os pitagóricos cada algarismo também representa um momento na vida do Homem, onde tudo sai do vazio e avança para o um, dois, três … até regressar novamente ao um e ao zero.

Assim, a única realidade é mesmo o uno, o ponto onde tudo começa e regressa.
Imaginemos um ponto de luz na escuridão, quando ele se move a grande velocidade cria a ilusão de inúmeras formas, no entanto e na realidade, não passa de um ponto de luz.

Podemos agora compreender melhor que, para os hermetistas, todo o universo está dentro da mente do Todo, são ilusões criadas para que os seres vivam uma experiência.

Assim, o Universo seria uma oportunidade para que todos os seres que estão em evolução vivam experiências e se desenvolvam, mas tudo não passa de um palco mental, para os indianos é a Mahat a grande mente cósmica, diziam eles que tudo o que tem de ser criado no Universo, foi previamente criado, como ideia, na mente cósmica no início dos tempos.

No entanto, é importante termos em atenção que o Universo é diferente do Todo, tem partes e é mutável, então como surgiu o Universo do Todo? Se este é indivisível, não se pode fragmentar ou criar algo fora de si (se é o Todo, não pode existir outra parte, pois, caso contrário, então deixaria de ser o Todo).

Ora, para Hermes, o Todo cria mentalmente, sendo que o Universo existe dentro da mente do Todo, como Shakespeare e Romeu. Shakespeare pode dizer que também é Romeu, mas já este não pode dizer que é Shakespeare, é apenas uma parte de Shakespeare, uma criação mental deste que é muito mais do que essa criação. Agora, essa criação não é de somenos importância, pois com certeza que obrigou o seu criador a evoluir, a fazer inúmeras reflexões, a aprender e crescer.

A mente infinita do Todo é a matriz dos Universos.

A morte não é real, iremos, no Universo, subindo degraus até que o Todo recolha em si todas as suas criações, é o pulsar do coração do Cosmos. Helena Blavatsky diz que a eternidade é a idade do éter, um elemento muito subtil que está acima dos elementos materiais, a eternidade tem um fim, também acaba, mas como é tão longínquo ela tende para o infinito e parece não ter fim. Quando atinge o seu fim, todas as coisas são reabsorvidas no Todo, levando o grau de consciência que conseguiram atingir e voltamos ao início, como um coração que absorve e expele o sangue.

Antes da construção de um qualquer Templo, o primeiro passo que foi dado foi mental, ele foi idealizado em primeiro lugar na mente dos seus construtores, tal como um marceneiro que constrói uma mesa. Onde fica o Oriente, quantas mesas, qual a sua forma e dimensões, quantas cadeiras, qual a sua decoração, cores, materiais, símbolos, etc. mais uma vez, tudo isto foi inicialmente “criado” na nossa mente, e só depois se traduziu materialmente no que vemos após a sua construção.

A mente percebe o universo como transitório, o corpo percebe o universo como real, temos a aprender de ambos, porque ambos estão corretos. (Fonte: www.udjat.pt)

Hermes Trimegisto - O Todo

Hermes Trimegisto tinha uma prudência muito grande no que refere à atribuição de nomes a Deus, segundo ele, se Deus é o Todo qualquer nome que lhe seja dado vai inevitavelmente limitá-lo. Ora, por definição, o Todo não pode ser limitado, pois deixaria de ser absoluto e o Todo é absoluto.

Assim, para Hermes, o nome de o Todo representa todos os diversos deuses conhecidos e desconhecidos, é uma opção feliz que procura incluir e abranger tudo e não limitar nada. Nós fazemos isso mesmo, com a utilização do G.’.A.’.T.’.M.’..

Seja qual for a nossa opção, ela está contemplada no Todo (é o Uno, por acepção), é uma visão unificadora que nos permite resolver também muitos dos problemas que advêm da diversidade daquilo em que acreditamos. Se eu negar aquilo em que os outros acreditam, então eu estou a negar também aquilo em que eu acredito.

Não há partes de um Todo, o Todo é Uno. Para os Hermetistas, trata-se de facto de um bom nome, porque ele resolve e luta contra os “fantasmas” que perseguem os seres humanos ao longo da história, que se traduzem, tão simplesmente, na projecção do seu egoísmo nas coisas em que acreditam.

Noção de realidade, na antiguidade a realidade era aquilo que perdurava no tempo, o espírito era real, já a matéria era apenas uma representação, um “teatro”, que existia e deixava de existir, logo não era real. Esta noção de realidade, actualmente, é totalmente ao contrário, o real passou a ser a matéria, o espírito passou a ser irreal. Como não temos a possibilidade de fotografar o espírito, para nós, ele não existe, só o que é “palpável” existe na actualidade. Abandona-mos a valorização daquilo que perdura no tempo, aquilo que é imutável, o que é transversal e sempre aplicável a tudo o que existe, as chamadas leis universais.

O Todo é uma infinita “mente vivente”, que os sábios chamam de “espírito”.

Espirito, alma e corpo, conceito indiano (exemplo do Sutratma), imaginem um colar de pérolas, em que cada uma é um ser vivo, atentem a uma dessas pérolas, ela está lá colocada no colar para brilhar, para ser a mais brilhante de todas, mas a dada altura ela sente a necessidade de encontrar a sua essência, algo mais duradouro e profundo, como ela só está habituada a ver o seu brilho (ou seja, a sua parte material), quando ela olha para dentro ela encontra um vazio, ela não consegue encontrar a sua natureza, o seu fio. Mas, de tanto tentar, ela vai acabar por ter uma pequena visão, ela vai começar a ver um pequeno fio que passa por dentro dela e vai dizer “… eu encontrei a minha essência, eu sinto-me completa”. A dada altura, ele vai olhar para o seu lado e vai pensar como gastaria que também as outras pérolas encontrassem a sua essência, por fim, com o decorrer do tempo, a nossa pérola vai perceber que o tal fio é o mesmo que passa por dentro de todas as pérolas, é apenas um e é sempre o mesmo.

MM.’.QQ.’.II.’., entendam isto, a pérola é o Corpo, a pequena parte de fio que passa por dentro dela, que a anima, é a Alma e o fio como um todo, o Espírito. Espiritualmente não seremos muitos, apenas um só, crescer espiritualmente é aproximarmo-nos da unidade (realidade). Se crescemos espiritualmente já não vemos apenas uma pequena parte do fio, mas sim o fio pela sua totalidade, que nos une a todos os seres e que é um apenas.

Por isso, para os Hermetistas faz todo o sentido que a noção de Deus, seja ele qual for, tenha como sinonimo o Todo, sendo importante perceber que crescer espiritualmente nunca será perceber uma pequena parte do fio, mas sim, o fio como um todo.

É neste “espírito”, e enquadramento, em que as Leis Universais de Hermes Trimegisto deverão ser lidas e interpretadas.

O Todo está em tudo, o criador está na manifestação e esta não esgota o criador. Enquanto tudo está no Todo, é também verdade que o Todo está em tudo. Aquele que compreende realmente esta verdade alcançou o grande conhecimento.

Se reparamos na obra de Shakespeare, ela é um aspecto dele, mas não o esgota. Otelo, Romeu, Hamlet, Macbeth, etc., todos são aspectos de Shakespeare, não poderia ser de outra forma uma vez que todos saíram de “dentro” dele. Mas, os mesmos, não são Shakespeare, nem a sua soma é Shakespeare, esta fica sempre aquém, ele é mais que a soma de todas as suas personagens.

Cada ser é um aspecto do divino, fazendo alusão à lenda de Osíris, cada ser que se perca será como uma parte do corpo deste que não é encontrada. (Fonte: www.udjat.pt)

quinta-feira, 29 de março de 2018

Caixão de 2.500 anos pode dar pistas sobre Antigo Egito

«Académicos retiraram a tampa do caixão e encontraram restos de uma múmia.

Sydney – Académicos australianos podem ajudar a desvendar mistérios a respeito do Antigo Egito depois de descobrirem que um caixão de 2.500 anos antes considerado vazio pode conter os restos de uma múmia.

A Universidade de Sydney adquiriu o caixão 150 anos atrás, e uma série de académicos o classificou incorretamente como vazio.

O erro só foi descoberto por acaso no final do ano passado, quando académicos mais jovens retiraram a tampa do caixão e encontraram os restos esfarrapados de uma múmia.

A descoberta oferece aos cientistas uma oportunidade quase única de testar o cadáver.

“Podemos começar a fazer algumas perguntas íntimas que estes ossos despertarão sobre patologia, dieta, doenças, sobre o estilo de vida desta pessoa – como viveu e morreu”, disse Jamie Fraser, curador sénior do Museu Nicholson da Universidade de Sydney.

Múmias inteiras geralmente são mantidas intactas, o que limita seus benefícios científicos. Uma recompensa adicional é a possibilidade de os restos serem de uma mulher distinta de uma época pouco conhecida, afirmou Fraser.

Hieróglifos mostram que a ocupante original do caixão era uma mulher chamada Mer-Neith-it-es, que acadêmicos acreditam ter sido uma alta sacerdotisa no ano 600 a.C., a última época em que o Egito foi governado por egípcios nativos.

“Sabemos pelos hieróglifos que Mer-Neith-it-es trabalhou no templo de Sekhmet, a deusa com cabeça de leoa”, contou Fraser.

“Existem algumas pistas em hieróglifos, na maneira como a mumificação foi feita e no estilo do caixão que nos dizem como este templo de Sekhmet pode ter funcionado”.» (Fonte: Exame)

Fotos: Colin Packham/Reuters

Maçonaria presta homenagem ao polícia que morreu no ataque em França

O N.'.Q.'.I.'. Arnaud Beltrame pertencia à Grande Loja de França e passou para o Or.'.Et.'. no passado ataque em Trèbes (França).

«A Grande Loja de França prestou homenagem a Arnaud Beltrame, o polícia francês que trocou de lugar com uma das reféns durante o ataque em Trèbes e que acabou por morrer.

“A Grande Loja da França presta homenagem ao seu irmão, o tenente-coronel Arnaud Beltrame”, lê-se numa nota publicada pela organização maçónica.

Arnaud Beltrame “demonstrou um sentido de dever e um sacrifício exemplar”, diz a organização, acrescentando que “este ato de bravura e o seu patriotismo infalível salvou vidas e lembrou-nos que nunca nos devemos curvar perante a barbárie”.» (Fonte: Sol)

domingo, 11 de março de 2018

Hermes Trimegisto – O Princípio da Vibração

O conjunto de emoções e sentimentos que moldam a consciência através da experiência (vivida ou transmitida) garantiram ao homem (e talvez a outros seres) um sentido único de perceber e se contextualizar no universo que nos rodeia.

Ao longo da história podemos perceber um fio condutor de transmissão de conhecimento e tradições. Fio condutor esse que, actualmente, se pode resumir naquilo que é a Maçonaria, mas que foi tendo e possivelmente terá vários nomes. Essa tradição permite-nos, sobretudo através do uso dos símbolos, ter uma noção daquilo que rege as leis físicas desde um momento criador. Quando me refiro a leis físicas refiro-me também à Física ou Mecânica daquilo que é imaterial ou dito espiritual.

Os ensinamentos de Hermes Trimegisto são uma emanação dessa mesma
consciência do indivíduo no Todo. A tradução escrita desses ensinamentos cheganos através do Kybalion, cuja autoria é desconhecida e por simbologia ao próprio Trimegisto é atribuída aos 3 iniciados. O Kybalion dedica um capítulo a cada um dos 7 princípios ou leis da tradição Hermética.

Esta prancha é dedicada ao Princípio da Vibração; mas este mesmo princípio
está, quanto a mim, directamente ligado na sua essência aos princípios da
polaridade, correspondência e polaridade. Pelo Princípio da Vibração, Hermes diznos que “nada está parado, tudo se move, tudo vibra”. Por este princípio, tudo no universo é constituído por vibração. E, assim, a distinção entre Matéria, Energia, Mente e Espírito resume-se a apenas diferentes estados de vibração. Este princípio diz-nos também que a iniciação e o estudo nas leis de Hermes permite-nos alcançar estados de vibração cada vez mais elevados. Talvez possamos encontrar um eco desta lei nas afirmações de Descartes ou Espinosa, onde o divino está ao alcance do Humano pela consciência da Natureza e da sua tradução lógica.

Este princípio remete-nos também áquilo que são os desafios e as mais
excitantes descobertas da Física moderna. Nos últimos anos a mecânica quântica tenta descrever aquilo que é a Natureza do átomo. Para Demócrito – talvez o primeiro a descrever (de uma forma filosófica ou epistemológica, é claro) o que é o átomo – se dividíssemos constantemente toda e qualquer matéria chegaríamos a uma partícula fundamental, indivisível e criadora de toda a matéria, mas que, por si só, não é matéria – o átomo. Para Demócrito e mais tarde também para Lucrécio, o átomo é imprevisível e aleatório e permitia por isso explicar as mutações periódicas da Natureza.

O conceito Físico (da Física Quântica) de átomo é ligeiramente diferente daquele apresentado por Demócrito. A Física moderna demonstrou-nos que o átomo, ao contrário de ser uma partícula elementar, é constituído ele próprio por outras partículas: o electrão, o neutrão e o protão. Por sua vez, o neutrão e o protão são constituídos por quarks. Actualmente, acredita-se que toda a matéria é constituída por 12 (DOZE) partículas elementares, conjuntamente com os seus respectivos pares de anti-matéria. Todas estas partículas encontram-se unidas por 4 (QUATRO) forças: a electromagnética, a nuclear forte, a nuclear fraca e a força gravitacional. Aquilo que é descrito como força é também constituído por elementos, corpúsculos ou ondas assim como o fotão, os bosões e mais recentemente o gravitão (força ou partícula responsável pela atracção gravítica entre dois corpos com massa).

Actualmente, as ferramentas matemáticas que descrevem e tornam previsíveis as forças electromagnéticas, nuclear forte e nuclear fraca não o fazem para a força gravitacional. Por isso, nas últimas décadas tem-se assistido a várias tentativas de criar uma teoria física unificadora de todas as leis físicas no universo. Algo que nem o próprio Einstein conseguiu, apesar de ser ele o impulsionador (na área da Física moderna é claro) da ideia de que tudo no universo, do mais grande ao mais pequeno, se rege pelas mesmas leis, forças e fenómenos físicos. Relembro que Einstein foi o primeiro a relacionar energia com matéria através da sua mais famosa fórmula.

A Teoria das Cordas (Super String Theory) é talvez a mais recente emanação
de uma teoria unificadora. Ainda não totalmente (ou se calhar nem parcialmente) validada, esta teoria explica…é verdade!…que tudo é vibração. Todo e qualquer elemento é constituído por pequeníssimas “cordas” cuja frequência e intensidade vibracional constituem a identidade de qualquer partícula, força ou estado energético. Esta teoria das cordas é uma derivação de uma outra teoria, a da “supersimetria”, que explica que qualquer partícula tem um par, um reflexo e que uma alteração num dos elementos do par irá criar instantaneamente uma modificação simetricamente igual no outro par.

Muito recentemente, foi descoberta a partícula responsável pela gravidade. E como é natural, a acompanhar uma grande descoberta que pode de facto revolucionar o conhecimento científico, vem a arrogância natural das grandes mentes; acreditando agora que tudo no universo é partícula e que a gravidade vai explicar tudo.

“Considera como provável que a vida reside no seio dos três reinos da Natureza? Mineral, Vegetal e Animal? “

Seguramente que qualquer um de vós (de nós) se lembra desta questão. As leis Herméticas e principalmente o Princípio da Vibração diz-nos que não. Existe muito mais para além daquilo que é mineral, vegetal e animal; que vibra com diferentes frequências e energias e que é o Todo e o Um.

Que tudo, a partir de um momento inicial de criação foi nutrido de um constante estado de movimento e de vibração e que é ao mesmo tempo constituinte da matéria, do espírito, da mente e do TEMPO. É aquilo que nos constitui e que continuará a ser o que de nós resta quando partirmos (como seres mortais) para o Oriente Eterno.

Mas acima de tudo, este princípio diz-nos que enquanto seres individuais podemos alcançar níveis vibracionais superiores, que a mente pode controlar a matéria.

E, para mim, esta é talvez a principal MENSAGEM deste princípio: MENS AGIT MOLEM. (Fonte: www.udjat.pt)

Hermes Trimegisto – O Princípio da Polaridade

“Tudo é duplo; tudo tem dois pólos; tudo tem o seu par de opostos; os semelhantes e os antagónicos são o mesmo; os opostos são idênticos em natureza mas diferentes em grau; os extremos tocam-se; todas as verdades são semi- verdades; todos os paradoxos podem reconciliar-se”

Tudo é dual no universo, tudo tem duas faces, a polaridade mantém o ritmo da vida. Conhecemos a existência de algo pelo contraste do seu oposto. Mas é necessário haver interação entre os dois opostos para que a criação aconteça. Os dois opostos têm de ser dinâmicos para que haja equilíbrio e harmonia entre esses opostos. Não bastando assim a dualidade, mas a necessária polaridade
Qualquer fenómeno tem a possibilidade da sua manifestação contrária, e é possível mudar algo não desejável na sua condição oposta. Esta é a base da transmutação mental, a arte de polarizar. O não desejado pode ser neutralizado, mudando a sua polaridade. Os extremos tocam-se; os dois extremos da polaridade atraem-se mutuamente. É por esta razão que é mais fácil transformar o ódio em amor (partir do ódio até ao amor) do que a partir da indiferença.

Este princípio, a nível prático, permite apreciar os obstáculos da vida no seu justo valor, já que possibilita que uma situação conflituosa possa ser mudada gradualmente através de uma adequada polarização do oposto. A mudança de um grau a outro da escala vibratória consegue-se mediante a vontade e o autodomínio. Porque experienciar dilemas internos é a natureza do homem. Uma titânica luta do bem contra mal.

Se o universo é dual, não podemos de todo extrair redutores exemplos, mas no entanto, aqui deixo alguns:

Luz /escuridão; Amor/ódio; Espirito/matéria; Vida/morte; Bem/ mal; Vigília/sono; Coragem/medo; Alegria/ tristeza

E muitos haveria a acrescentar….

O nosso cérebro, também ele é constituído de polaridades, existe o hemisfério direito que comanda as emoções, e o hemisfério esquerdo, que comanda o lado racional. Precisamos diariamente equilibrar o lado emocional e o lado racional, sendo que, por vezes, prevalece um mais do que o outro, não existe o mais ou menos importante, o ideal é termos o equilíbrio, não sermos nem demasiado emocionais nem demasiado racionais. E, é nesse equilíbrio que reside a verdadeira evolução do ser humano.

As lutas titânicas do Ser:

razão/emoção ; querer/dever; eu/outro; quem eu sou/quem eu queria ser
e, não querendo esquecer o Ser/Ter ( deixo discussão para outras batalhas)

No que toca à arte real, onde a dualidade abrange toda a sua simbologia, destaco o pavimento mosaico, o chão de xadrez preto e branco, sendo que a cor branca e preta refletem a polaridade positiva e negativa da natureza, e a dualidade do bem e do mal, e, é esse chão que o iniciado percorre, oscilando entre um e outro polo, enfrentando os perigos e lutando contra as adversidades, numa constante busca da perfeição.

O Pavimento Mosaico representa o caminho de cada um de nós, com as suas luzes e sombras, as suas seguranças e perigos, o lado bom e o lado mau da vida. O Pavimento mosaico é a nossa própria vida em perpétuo movimento.

Um simples pavimento mosaico serve de ponto de partida para a mais profunda introspeção de um maçon, que lhe recorda que o principal do seu trabalho faz-se no confronto de si consigo próprio, no uso frequente e equilibrado das duas grandes ferramentas de que dispõe  naturalmente, a sua Razão e a sua Intuição, para trilhar sozinho os seus caminhos e, descobrir que, afinal, o que vai encontrar são novas encruzilhadas que abrem novos desafios à perpetuação da vida. (Fonte: www.udjat.pt)

Hermes Trimegisto – O Princípio da Correspondência

Todos os preceitos fundamentais básicos introduzidos nos ensinos esotéricos de cada raça foram formulados por Hermes. Mesmo os mais antigos preceitos da India tiveram a sua fonte no Preceitos Herméticos originais.

Nenhum fragmento dos conhecimentos ocultos possuídos pelo mundo foi tão zelosamente guardado como os fragmentos dos Preceitos Herméticos, que chegaram até nós, através dos séculos passados desde o tempo do seu grande estabelecedor, Hermes o Trimegisto, o Mensageiro dos Deuses, que viveu no antigo Egito, quando a atual raça humana estava na sua infância, isto é, mais ou menos 2.700 a. c., segundo alguns historiadores.

A palavra conhecimento corresponde exatamente à palavra Grega Gnosis, que os iniciados criaram, para não atribuir a si o maior atributo da Divindade, que é a ciência.

O Homem nada sabe, mas é chamado a tudo conhecer”.

Hermes foi e é o Grande Sol Central do Ocultismo, cujos raios têm iluminado todos os ensinamentos que foram publicados desde o seu tempo.

Do antigo Egito vieram preceitos fundamentais esotéricos ocultos, que influenciaram todas as raças, nações e povos. O Egito foi a pátria da Sabedoria Secreta, dos ensinamentos místicos e dele, todas as nações receberam a Doutrina Secreta.

Os estudantes de religiões comparadas compreenderão facilmente a influencia dos Preceitos Herméticos em qualquer religião, quer seja uma religião morta, quer seja uma cheia de vida, como as dos nossos próprios tempos.

A Obra de Hermes foi feita para implantar a grande Verdade-Semente e, disseminou-se rapidamente. Todavia as verdades originais ensinadas por ele, foram conservadas intactas em sua pureza original, por pequeno numero de homens e tem sido transmitida entre esses poucos, dos lábios aos ouvidos.
Passamos a referir os principais preceitos de Hermes que compõem o Principio da Verdade.

- O Principio do Mentalismo:
- O Principio da Correspondência
- O Principio da Vibração
- O principio da Polaridade
- O Principio do Ritmo
- O Principio da Causa e Efeito
- O Principio do Género.

O PRINCIPIO DA CORRESPONDÊNCIA:

O que está em cima é como o que está embaixo, e o que está embaixo é como o que está em cima. Este é o Principio da Correspondência e nele fica estabelecido que no Microcosmo assim como no Macrocosmo, tudo segue o seu destino e o nosso corpo é apenas um reflexo das manifestações de uma única forma.

A reações astrais são as mesmas de nosso tempo interior – mesmos átomos, mesmos movimentos.
Este principio contém a Verdade, que existe uma correspondência entre as leis e os fenómenos dos diversos planos da Existência e da Vida. Este Principio é de aplicação e manifestação universal nos diversos planos do Universo material, mental e espiritual: é uma Lei Universal.

O Principio de Correspondência habilita o Homem a raciocinar inteligentemente do Conhecido ao Desconhecido. Estudando a mônada, ele chega ao arcanjo.

Podemos também referir-nos ao Principio da Correspondência de uma outra perspetiva:

Hermes Trimegisto é o símbolo considerado fundador da Ciência Hermética, autor da Tábua de Esmeralda, composta de 13 ensinamentos e considerada a mais valiosa sabedoria, da qual todo o Hermetismo se baseia. Os dois primeiros ensinamentos são:

1 – Verdadeiro, sem mentira, certo e veríssimo
2 – O que é inferior é como o que é superior, e o que é superior é como o que é inferior, para realizar os milagres de uma coisa única.

O Primeiro ensinamento trata de afirmar que a Tábua de Esmeraldas é a Chave para o conhecimento:

A Tábua das Esmeraldas.

O Segundo ensinamento, é conhecido como o principio da Correspondência, usado por cientistas, como Isaac Newton (Maçom e Rosa Cruz, nos seus arquivos foi encontrada uma tradução da Tábua de Esmeraldas) para definir suas Leis e, pela humanidade durante toda a sua história.

É impossível definir quando homem teve conhecimento desse principio. Achamos nas pedras da Pirâmides do Egito proporções numéricas perfeitas, definidos milénios depois pelos filósofos gregos, como Pitágoras, que levam a medida di diâmetro da Terra, da distância da Terra até ao Sol, das medidas dos sete planetas da astrologia, e tudo isso ao mesmo tempo refletindo nas proporções que achamos no corpo humano. Definir uma data a esse conhecimento foge a qualquer função histórica.

Achamos escrito no Oráculo de Delfos na antiga Grécia: “Conhece a si mesmo e conhecerá o segredo dos Deuses e do Universo”. É exatamente o mesmo que diz o Principio da Correspondência: “O que está em cima é como o que está embaixo, e o que esta embaixo é como o que está em cima”.

É o Homem feito por Deus (o Homem criado pela evolução do Universo) à sua imagem e semelhança. É o Homem como medida de todas as coisas, e o grande ensinamento do Hermetismo e do Ocultismo. Entender que todas as coisas estão dentro do homem e fora dele, ao mesmo tempo.

É por este principio que entenderemos a Magia, a Astrologia; a Mitologia, e como podemos ver, todos esses ensinamentos, hoje velados e separados da ciência ortodoxa, num único aprendizado: do corpo e da ente humana, o conhecimento de nós mesmos, eis a função das ciências ocultas. (Fonte: www.udjat.pt)

Hermes Trimegisto – O Princípio de causa e efeito

O Princípio de Causa e Efeito: "Todas as coisas tem o seu Efeito, todo Efeito tem sua causa.

Tudo acontece de acordo com a Lei. O Acaso é simplesmente um nome dado a uma lei não reconhecida, porém nada escapa à Lei."

O Princípio de Causa e Efeito foi anunciado pelos Hermetistas desde sempre, no entanto está oculto nas ideias científicas. Apesar de oculto, nada existe sem a sua influência, nada é por puro acaso no universo. Em Tudo há esse princípio, às vezes oculto a ponto de não nos apercebermos.

Nada há fora do Todo, pois o Todo é a própria Lei.

Nada há que seja obra do Acaso, nada, tanto nos planos superiores como nos inferiores, a Lei está sempre em ação. Não há coisa do Acaso, tudo é governado pela Lei Universal, e o infinito número de leis é simplesmente uma manifestação da única Grande Lei, a Lei que é o Todo, e afinal a sua verdadeira Unidade (Um é Tudo e Tudo é Um).

Não há lugar no universo para uma coisa fora e independente da Lei. O Acaso é o que não conseguimos compreender, por exemplo, a queda de pedras num jogo de azar, é um fato considerado simplesmente casual, mas se for analisado analiticamente pela razão, veremos que também não é verdade, pois nada é por acaso na caída de dados num jogo.

Este princípio diz-nos que existe uma Causa para cada Efeito e um Efeito para cada Causa, assim nada acontece sem uma razão ou sem um motivo, não há coisa que seja casual, tudo acontece de acordo com a Lei.

O Princípio de Causa e Efeito contém a verdade que nada acontece por acaso, os fenômenos são contínuos, sem interrupção, sem exceção. Toda idéia que pensamos, todo ato que praticamos tem o seu resultado direto ou indireto que se adapta à grande cadeia de Causa e Efeito.

As coisas são como estão porque houve escolhas no passado que determinaram o hoje, e poderiam ser diferentes se diferentes escolhas tivessem sido feitas.

Tudo no universo tem uma causa específica; não há causa sem efeito, nem efeito que não tenha uma causa, e a grandeza do efeito é equivalente à importância da causa que lhe deu origem.
Tudo o que acontece nas nossas vidas, favorável ou desfavorável, está relacionado com causas que nós próprios pusemos em movimento nalgum momento, de forma consciente ou inconsciente, e que não tem sentido culpar Deus, os outros, ou a sorte, pois somos nós mesmos quem construímos a nossa vida. Não importa que não recordemos o instante, ou que tenhamos esquecido o que fizemos em muitos momentos da nossa existência; o princípio de causa e efeito actua sempre e surge-nos inevitavelmente.

Este princípio actua a nível de todos os planos de energia: Matéria, Mente e Espírito. Não existe a casualidade, a sorte, ou o azar. Estes termos são utilizados apenas para nos referirmos a causas desconhecidas.

Existem vários Planos de Causa e Efeito, os planos superiores, dominam os inferiores. Os Hermetistas conhecem a arte e os métodos de elevar-se do plano ordinário de Causa e Efeito, a um certo grau, e por meio da elevação mental a um plano superior, tomam-se Causadores em vez de Efeitos.

Os Hermetistas observaram esta Lei e através dela aprenderam a controlar as suas ações, para que possam colher reações sempre adequadas aos seus objetivos. Assim, de meros peões de um tabuleiro de xadrez tornam-se os jogadores, empregando este Princípio ao invés de serem seus instrumentos.

Os Preceitos Herméticos ensinam que o Homem pode usar a Lei contra as Leis menores, e que a vontade superior prevalece contra a inferior até que por fim procure refúgio na própria Lei, e olhe com desdém as Leis inferiores.

O Homem, em geral, só conhece os efeitos. Enquanto o Hermetista pretende aceder ao conhecimento das causas.

De toda causa resulta um efeito, e todo efeito tem uma causa, ou seja: absolutamente tudo acontece de acordo com a Lei, não existe Acaso, tudo tem sua razão de ser.

Num determinado momento da nossa vida se estamos passando por um momento difícil, devemos lembrar o momento que gerou aquela necessidade de experiência. Qual foi a postura, a birra, a irritação, a falha cuja consequência gerou o que se está a viver. Fomos nós que pedimos para “aquilo” crescer, a culpa não é de ninguém, não há culpa, nós vivemos como processo educativo, para podermos evoluir e ter em mente a consequência daquela atitude.

O nosso mundo pode tornar-se o que nossa mente quer mais facilmente, porque, através do treino desta, poderemos fazer um mundo melhor; nossas ações são resultantes de nossos pensamentos e, portanto, devemos começar a mudança aí, procurando criar um “efeito dominó melhorado”, para nós e para os outros.

Cuidemos de nossos sentimentos e pensamentos, eles são a fonte de criação de todo nosso mundo, e dependendo do grau de penetração e do que foi plantado, será colhido, na mesma proporção e rapidez.

A bíblia refere: "A semeadura é livre, porém a colheita é obrigatória", significa que se semearmos trigo, não podemos esperar soja, nem chorar pelas consequências, devemos aprender, evoluir e seguir. (Fonte: www.udjat.pt)

Hermes Trimegisto – O Princípio do Género

Para começar, enuncio esta citação do nosso Hermes Trismegisto:
“o género está em tudo; tudo tem os seus princípios masculino e feminino; o género se manifesta em todos os planos”
Na tentativa de perceber o que ele nos queria ensinar com esta sua reflexão podemos primeiramente entender que o principio do género que aqui estudo está presente em tudo, e no campo da leveza encontramos o masculino e feminino que, após uma evolução e verdadeira maturação chegamos ao Uno, os dois se tornarem um, a essência dos dois une-se em um patamar supremo de os dois serem apenas um.

Para isso temos de imaginar o universo do ponto de vista dos Herméticos, ou seja, daqueles que veem no universo algo de superior que apenas um pequeno numero daqueles que se conseguem conhecer a si próprios conseguem alcançar a sabedoria.

Por vezes género e sexo são confundidos e no plano superficial são ambos iguais, mas, na realidade, são coisas muito distintas, sexo não é mais que um gameta e género é a somas de dois, as partes que se complementam uma àoutra para, num patamar supremo, se tornarem um.

Como em tudo no universo, género manifesta-se em planos, não devemos tentar alcançar o supremo sem passar pelos patamares intermédios, degrau a degrau deixando que a maturidade e evolução interior se exteriozem e se deem a conhecer de formal natural e sublime. Género, quanto mais tentamos percebê-lo, mais caímos na realidade de que o género está presente em tudo, poderia ousar mesmo dizer que é o principio essencial para que todos os outros princípios existam. Género é muito mais extenso que sexo, sendo que este se limita mesmo à vida orgânica enquanto que género se transcende e existe na vida espiritual, na vida universal, muito para além do apenas “eu só existo”.

Na natureza, existem plantas sexuadas e assexuadas, onde, podendo adiantar um pouco a minha interpretação onde ouso dizer que uma planta assexuada, está mais evoluída que uma sexuada, a sexuada podemos dizer que é o “sexo” e a assexuada, o “género” em que esta última já não tem a necessidade do masculino e do feminino, mas já existe no uno acima dos dois.

Sexo é limitado e mal interpretado, pois a má compreensão da palavra e seu uso tornou-a vulgar, deixando de ser uma palavra bela para se tornar um palavra vulgar que apenas se reduz a um vazio de essência.

Etimologicamente falando, a palavra, “gen” – significa gerar, criar, engendrar, fazer nascer, portanto, num patamar filosófico, gerar é produzir muito para além do simples ato sexual de juntar dois gametas, mas sim produzir obra, essência e sabedoria.

Género está associado a ideia e, claro, uma ideia tem um masculino e feminino, um pai e uma mãe, uma sinapse e um neurónio, e no meio onde se gera a ideia, existe um espaço sináptico onde se produz energia. Energia essa que quimicamente liberta a ideia e a faz percorrer os neurónios até ao núcleo onde a ideia ganha força, se traduz em obra e, essa construção leva a sabedoria. Algo sublime que não é mais do que o género a revelar-se, mais uma vez, como o principio essencial em todos os outros princípios.

Em suma, qualquer plano para gerar uma ideia, seja universal, ou não, tem sempre de ter macho e fêmea, pai e mãe.

Outra perspectiva importante, é não usar a nomenclatura de positivo e negativo pois estas criam logo na nossa mente o sentimento e interpretação de mau, no entanto outros defendem que também não devemos usar nem masculino e feminino, pois elas induzem no nosso espirito uma conotação errada do conceito de género. Assim, o importante a reter será termos em mente que para tudo há os dois, mas se conseguirmos saber que um existe com o outro sem que para isso lhe atribuamos ideias negativas e positivas mas sim essência e sabedoria, estamos a chegar a um patamar supremo em que, interiormente sabemos que eles existem mas conseguimos viver com isso, aceitá-los, reconhecê-los, conseguindo saber que existem, mas sem que para isso nos sintamos influenciados por essa ideia conotativa.

Por exemplo, a criação do átomo não é mais que o núcleo e o eletrão a fecundarem-se um ao outro, a gerarem energia por forma a criarem algo que só existe se ambos existirem.

Ou, no yin e yang, um não existe sem o outro, masculino não existe sem feminino.

No próprio Yin e yang, há uma amostra de cada um deles dentro do outro.

Sempre há um e outro e quando deixa de haver passa a haver o uno... e este será acima de tudo, será universal, será muito para além do leviano e torna-se a essência da vida universal.

A gravitação universal não é mais que o principio do género, Amor entre os astros, sincronia perfeita entre tudo, entre a matéria e antimatéria...

Finalmente, deixo aqui uma questão, mas afinal quem é o pai da ideia que está dentro de mim? (Fonte: www.udjat.pt)

sexta-feira, 9 de março de 2018

António Damásio Bibliografia

"António Rosa Damásio GOSE (Lisboa, 25 de fevereiro de 1944) é um médico neurologista, neurocientista português que trabalha no estudo do cérebro e das emoções humanas. É professor de neurociência na Universidade do Sul da Califórnia.
Além de ter escrito o grande livro "O Erro de Descartes" que mudou a ideia das pessoas verem a junção "da razão e emoção" na qual por seus estudos ele "aposta" que o sistema límbico (parte do cérebro que controla as emoções e ações básicas) e o neocórtex (parte da razão) estão relacionadas pois trabalham sempre em conjunto. Sua maior frase do famoso livro é "toda e qualquer expressão racional está baseada em emoções". (Fonte: Wikipédia)


O Erro de Descartes conduz o leitor a uma viagem de descoberta desde a história de Phineas Gage, o famoso caso oitocentista de alteração comportamental após lesão cerebral, até à recriação moderna do cérebro de Gage; e das dúvidas de um neurologista sobre uma hipótese testável relacionada com as emoções e o seu papel fundamental no comportamento racional humano. Com base nas suas experiências em doentes neurológicos afectados por lesões cerebrais, António Damásio demonstra como a ausência de emoções pode prejudicar a racionalidade. Ao explicar como a emoção contribui para a razão e para o comportamento social adaptativo, Damásio oferece-nos também uma nova perspetiva do que as emoções e os sentimentos realmente são: uma perceção direta dos nossos próprios estados físicos, um elo entre o corpo e as suas regulações que visam a sobrevivência, por um lado, e a consciência, por outro. Tão profundo no seu humanismo como no aspeto científico, O Erro de Descartes leva-nos a concluir que os organismos humanos estão dotados, desde que nascem, de uma apaixonada inclinação para fazerem escolhas que a mente social utiliza para criar comportamentos racionais. Escrito com clareza e elegância, este livro provocou animadas discussões e mudou para sempre a visão que temos da relação entre mente e corpo.


Como é que o cérebro constrói uma mente? E como é que o cérebro torna essa mente consciente? Qual a estrutura necessária ao cérebro humano e qual a forma como tem de funcionar para que surjam mentes conscientes?
Há mais de trinta anos que o neurocientista António Damásio estuda a mente e o cérebro humanos e é autor de vasta obra publicada em livros e artigos científicos. No entanto, formulou o presente livro como um recomeço, quando a reflexão sobre descobertas importantes da investigação, recentes e antigas, alterou profundamente o seu ponto de vista em duas questões particulares: a origem e a natureza dos sentimentos, e os mecanismos por detrás do eu.
O Livro da Consciência constitui assim uma tentativa de debater as noções actuais nestes domínios. Uma obra magistral que nos deixa entrever aquilo que ainda não sabemos sobre o cérebro e a consciência, mas gostaríamos muito de saber.

... mais informações sobre a sua bibliografia na "Área Reservada".

Uma questão de consciência, António Damásio na Nobel Conference 50

Uma questão de consciência, palestra de António Damásio, neurocientista português, apresentada na Nobel Conference 50.

De relembrar e a propósito deste mesmo autor, que irá decorrer, no próximo dia 28 de março de 2018 (quarta-feira), pelas 21H00, na cidade do Porto, uma tertúlia subordinada ao tema: A estranha ordem das coisas”, organizada pelo Circulo Garibaldi.

“O que levou os seres humanos a criar as culturas, esse conjunto impressionante de práticas e instrumentos onde se incluem a arte, os sistemas morais e a justiça, a governação, a economia política, a tecnologia e a ciência?…”

Nesta Tertúlia pretende-se continuar a seguir António Damásio. Porque vale muito a pena! Estão todos Convidados!

A participação está aberta a todos os interessados, bastando para tal entrar em contacto com o Círculo Garibaldi através do seguinte email: circulogaribaldi@gmail.com.

... veja o video aqui.

sexta-feira, 2 de março de 2018

Arqueólogos descobrem necrópole de dois mil anos no Egito

"Encontrar uma necrópole com dezenas de caixões de pedra no Egito não é algo que acontece todos os dias, e é ainda mais raro achar em meio a tudo isso um colar com uma "mensagem do além".

Este cemitério egípcio, descoberto na cidade de Menia, ao sul do Cairo, tem mais de 2 mil anos de idade. Estima-se que serão necessários cinco anos para escavar e explorar totalmente o local.

O ministro de Antiguidades do Egito, Khaled al Enany, informou que foram encontrados 40 sarcófagos, joias, utensílios de cerâmica e uma máscara de ouro.

Também foram achados artigos funerários que datam do final do período faraônico até a época primitiva do período helênico do Egito, por volta de 300 a.C..

"Esse é só o início de uma nova descoberta", disse Al Enany a jornalistas. "Logo teremos uma nova atração arqueológica no Egito."

Mostafa Waziri, chefe da missão arqueológica, disse que foram encontradas oito tumbas nos últimos três meses, mas ele espera que sejam descobertas outras.

"O trabalho de escavação está programado para os próximos cinco anos com o objetivo de achar todos os sarcófagos do cemitério", disse.

Waziri disse que muitas das tumbas e artefatos pertenciam a sarcedotes que veneravam o deus egípcio Thoth.

Também foram encontrados quatro jarros bem conservados com tampas desenhadas para que se parecessem com os rostos dos quatro filhos do deus Hórus.

"Eles ainda contêm órgãos internos mumificados. Os frascos estão decorados com textos em hieróglifos que mostram o nome e os títulos de seus donos", disse Waziri.

Mas outra coisa também chamou a atenção de todos na equipe de arqueólogos.

Waziri qualificou como uma "maravilhosa coincidência" ter descoberto na véspera do Ano Novo um colar que tinha a inscrição "Feliz Ano Novo" em hieróglifos.

"Foi uma mensagem enviada do além", disse.

No início desde mês, os arqueólogos encontraram a tumba de uma antiga sarcedotisa de 4,4 mil anos de idade.

Estava adornada com pinturas murais bem conservadas que representam a sacerdotisa Hetpet em uma série de cenas diferentes." (Fonte: BBC - Brasil)

Fotos: Reuters