terça-feira, 28 de novembro de 2017

“Cabeça de cristal” é encontrada em naufrágio de 2 mil anos no Egito (Moedas do primeiro imperador romano e peça para Osíris também foram encontradas)

“O Ministério de Antiguidades do Egito anunciou recentemente uma descoberta inusitada no litoral do país: uma escultura de cabeça em cristal de rocha de mais de 2 mil anos que representaria o general romano Marco Antônio. O artefato estava junto aos restos de três barcos romanos e uma nave votiva egípcia dedicada ao deus Osíris no fundo da Baía de Abu Qir, no delta do Rio Nilo, a cerca de 30 quilômetros a Nordeste de Alexandria. No mesmo local, em 2000. o arqueólogo francês Franck Goddio encontrou submersas as ruínas da antiga cidade portuária de Heracleion.

Apelidada de “Atlântida do Egito”, Heracleion — também conhecida pelo nome egípcio Thonis — foi fundada pelos gregos entre os séculos XII e VIII a.C. e funcionou durante centenas de anos como o principal porto de entrada e saída do país até a fundação por Alexandre, O Grande, em 331 a.C., da vizinha Alexandria. Mesmo assim, continuou muito movimentada até que alterações na foz do Nilo, conjugadas com o que se acredita ter sido uma série de desastres naturais, entre elas epidemias e fomes, acabaram por fazê-la desaparecer sob as águas do Mediterrâneo por volta do século VIII d.C..

A existência de Heracleion-Thonis tornou-se então quase que uma lenda, restrita a relatos como os do historiador grego do século V a.C. Heródoto sobre um grande templo construído onde o herói grego Héracles — popularmente conhecido pelo nome em latim Hércules, e a quem em homenagem foi batizada — teria pisado pela primeira vez no Egito, ou raras inscrições em terra firme, até ter sido encontrada por Goddio a cerca de 6,5 quilômetros do que é hoje o litoral do país. Assim, de lá para cá, a região se tornou um dos mais ricos sítios arqueológicos submersos do planeta, com descobertas ligadas a várias culturas mediterrâneas, destaca Antonio Brancaglion, professor e pesquisador do Museu Nacional, no Rio, onde também é curador da coleção egípcia.

— Heracleion era uma cidade muito cosmopolita e por isso temos achados arqueológicos lá de várias culturas do Mediterrâneo — conta. — Isso porque, mesmo depois da fundação de Alexandria, ela se manteve muito ativa, ajudando a levar o Egito, uma grande fonte de riqueza nesta época para gregos, e depois romanos, para o resto do Mediterrâneo.

Segundo Brancaglion, embora esculturas em cristal de pedra não sejam incomuns para a época, o que faz com que o busto encontrado também não seja exatamente raro, o fato dele estar praticamente inteiro é um tanto inesperado.

— O cristal de rocha não é dos materiais mais frequentes para esculturas, pois é muito frágil e difícil de ser trabalhado, o que também não permite uma conservação muito boa — destaca. — Assim, embora este tipo de escultura não seja algo desconhecido entre os egípcios e outros habitantes da região na época, sua descoberta é de certa forma até surpreendente.

Além da “cabeça de cristal”, os arqueólogos acharam na área três moedas de ouro com a efígie de Augusto, primeiro imperador romano. Nascido Caio Otávio, ele era sobrinho-neto de Júlio César, que o tomou como filho adotivo indicou como herdeiro. Ao lado de Marco Antônio e Marco Emílio Lépido, ele integrou o Segundo Triunvirato, que derrotou os assassinos de Júlio César, morto em 44 a.C.. Após a vitória, Marco Antônio foi para o Egito se juntar à amante, e governante do país, Cleópatra. Lá, entrou numa guerra pelo poder com Caio Otávio. Derrotado e encurralado, Marco Antônio cometeu suicídio em 30 a.C., segundo a lenda acreditando que Cleópatra também havia se matado, o que ela de fato teria feito pouco depois.” (Fonte: O Globo)

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segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Religião e sociedade no Egito antigo: uma leitura do mito de Ísis e Osíris na obra de Plutarco, dissertação de Mestrado

Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Letras da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, campus de Assis, para a obtenção do título de Mestre em História (Área de concentração: História e Sociedade).

Autor: Poliane Vasconi dos Santos
Orientador: Prof. Dr. Ivan Esperança Rocha

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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

Livro de Ouro da Mitologia, livro de Thomas Bulfinch

"A Ediouro apresenta , numa edição especial de relançamento "O Livro de Ouro da Mitologia - Histórias de Deuses e Heróis" de Thomas Bulfinch, best-seller, agora em novo formato: capa dura, colorido e com mais ilustrações. É considerado o melhor livro de referência e divulgação da mitologia, indicado em universidades de todo o mundo; corresponde ao volume A Idade da Fábula.

Sua versão para as histórias de deuses e heróis ficou conhecida como A Mitologia Bulfinch.

A guerra de Tróia, Hércules, Minerva, Midas, as divindades rurais, a mitologia oriental e nórdica, os druídas são alguns dos temas tratados nos 42 capítulos da obra.O leitor vai distrair-se com as mais encantadoras histórias que a fantasia humana jamais criou e , a um só tempo, adquirir conhecimentos indispensáveis a sua formação cultural.Vai conhecer as idéias sobre a estrutura do universo, aceita pelos gregos que passaram para os romanos que, por sua vez, disseminaram entre outros povos através de sua ciência e de sua religião. Mergulhando nestas histórias o leitor vai compreender seu próprio mundo." (Fonte: Wook)

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Arqueólogos russos encontraram nova múmia e sarcófago no Egito

"Os arqueólogos russos do Instituto de Estudos Orientais da Academia de Ciências da Rússia e seus homólogos egípcios, encontraram no mosteiro de Deir el-Banat, no oásis de Fayoum, uma múmia e sarcófago do Antigo Egito, sepultados durante a era greco-romana, informou o Ministério de Antiguidades do Egito.

«A múmia está bem conservada e sua mortalha de linho não foi danificada. Seu rosto foi coberto com uma máscara de papiros, coberta com tinta dourada e azul que retrata o deus do céu, Khepri, e o peito decorado com a imagem da deusa Ísis», afirmou Mustafa Maseri, chefe do Ministério de Antiguidades.

A missão arqueológica russa realiza escavações em várias regiões do Egito: na antiga capital Mênfis, em Alexandria e no sul do país, perto da cidade de Luxor. Entretanto, as escavações na região pouco explorada ao sul de Cairo, Fayoum, foram as mais bem-sucedidas.

Desde a antiguidade, essa região foi considerada um celeiro não apenas para o Antigo Egito, mas também para Roma e Grécia Antiga, porque permitia colher duas safras por ano. Os faraós da XII dinastia egípcia até mesmo transferiram a capital perto desse oásis, quando o resto do território do Egito sofria de seca. O lago de água potável Karun, localizado no oásis, permitiu criar o sistema de irrigação.

Há sete anos, os arqueólogos russos fazem escavações na necrópole antiga, onde foi construído o mosteiro de Deir el-Banat.

A nova descoberta dos arqueólogos russos e egípcios foi de uma múmia bem preservada, encontrada dentro de um sarcófago muito danificado. Segundo os cientistas, eles fizeram uma restauração inicial da múmia para não danificá-la durante seu transporte ao Fayoum, onde será estudada cuidadosamente.

O estudo mais aprofundado da múmia ajudará os cientistas a estabelecer quando ela foi sepultada e revelar outros mistérios da vida e sepultamento do Antigo Egito." (Fonte: Sputnik Brasil)

Fotos: CC BY 2.0/ Paul Hudson/Mummy e MINISTRY OF ANTIQUITIES OF EGYPT.


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terça-feira, 14 de novembro de 2017

Manual do Mestre Franco-Maçom, livro de Aldo Lavagnini

"O terceiro grau da Maçonaria, cujo significado tens agora o privilégio de conhecer e realizar, como resultado de vossos esforços encaminhados à compreensão do primeiro e do segundo graus, é o símbolo natural da perfeição humana que se consegue por meio do esforço constante em transcender e superar debilidades e limitações humanas.

Mestre, do latim “magister”, diz-se daquele que é “magis” (“mais”) do que os demais, ou seja, mais sábio e justo, com maior força moral, intelectual e espiritual. Um homem superior em todos os sentidos e, por extensão, aquele que superou o estado puramente humano da evolução e se tornou mais do que um homem.

Ser mestre é, portanto, algo mais do que só conhecer as palavras e os sinais desse grau. A realização de tal qualidade é, para o homem, a Suprema Conquista à qual pode aspirar, conquista que é simbolizada pelo ramo místico com o qual os mestres maçons se orgulham de ter travado conhecimento direto. Sua transcendência é demonstrada também pelo fato de que as palavras e sinais que se comunicam neste grau são considerados como meros substitutos das palavras e sinais reais que, evidentemente, devem ser procurados e encontrados individualmente, por meio do esforço pessoal.

A Ignorância, o Fanatismo e a Ambição que mantêm o homem num estado de inferioridade e escravidão moral têm que ser individualmente vencidos e superados. Depois de tê-los reconhecido como maus companheiros, no recinto interior de nosso ser, para que a verdadeira palavra – perdida por causa destes três inimigos naturais do homem – possa ser encontrada, escondida sob o ramo místico, manifestando a Força Onipotente que só se consegue no Magistério.

Mas, não é nossa intenção nestas breves palavras, que dirigimos ao irmão leitor antes de entrar na matéria, antecipar a revelação do Mistério Iniciático que está oculto neste grau e cuja importância se manifesta no nome “exaltação” dado à cerimônia com a qual se recebe o candidato. Com tal revelação queremos somente indicar o caminho para o reconhecimento individual da Verdade.

O que tentamos, agora, é tornar patente o propósito deste “Manual” como o de um guia que conduzirá à compreensão do que realmente significa o Magistério, e de como temos que dirigir nossos esforços para esse intento, no qual podem concentrar-se as mais profundas e vitais aspirações humanas."

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segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Do Mestre Eleito dos Nove, livro de Jorge Adoum (Mago Jefa)

"Este livro é uma obra maçônica com um projeto gráfico totalmente reformulado, direcionado a todo leitor que deseja compreender a jornada do Maçom pelos graus que levam à perfeição. O Maçom do Grau 9 ou 'Mestre Eleito dos Nove' aborda ciclos, forças negativas e a reconstrução. Jorge Adoum conta aqui o Mito Solar, a luta constante entre a Luz e as Trevas, o bem e o mal. A obra ainda faz uma analogia com os nove signos zodiacais dos meses mais luminosos, no hemisfério norte, que lutam contra os signos dos meses mais escuros ou do inverno, que são Escorpião, Sagitário e Capricórnio." (Fonte: FNAC)

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sábado, 4 de novembro de 2017

O Herói de Mil Faces, livro de Joseph Campbell

"Embora apresentem amplas variações em termos de incidentes, de ambientes e de costumes, os mitos de todas as civilizações oferecem um número limitado de respostas aos mistérios da vida. Em O Herói de Mil Faces, Joseph Campbell - reconhecidamente, um dos maiores estudiosos e mais profundos intérpretes da mitologia universal - apresenta o herói compósito: Apoio, Wotan, Buda e numerosos outros protagonistas da religiões, dos contos de fada e do folclore representam simultaneamente as várias fases de uma mesma história. O relacionamento entre seus simbolos intemporais e os simbolos detectados nos sonhos pela moderna psicologia profunda é o ponto de partida da interpretação oferecida por Campbell. O ponto de vista psicológico é, então, comparado com as palavras proferidas por grandes líderes espirituais, como Moisés, Jesus, Maomé, Lao-Tzu e os Anciãos das tribos australianas. Oculto por trás de um milhar de faces, emerge o herói por excelência, arquétipo de todos os mitos. Sem dúvida - afirma o Autor na introdução a este volume -, há diferenças entre as diversas mitologias e religiões da humanidade, mas este é um livro a respeito das semelhanças. Uma vez compreendidas as diferenças, descobriremos que são bem menores do que popularmente (e politicamente) se supõe. Minha esperança é a de que essa comparaçào possa contribuir para a causa das forças que atualmente trabalham pela unificação, não em nome de algum império político ou eclesiástico, mas no sentido de um entendimento mútuo entre os homens. Pois, como dizem os Vedas: A Verdade é uma só; os sábios se referem a ela por muitos nomes." (Fonte: WOOK).

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Investigadores descobrem misterioso “vazio” dentro da Grande Pirâmide do Egito (DN)


“Método inovador de recolha de imagem permitiu descobrir "cavidade" dentro da Grande Pirâmide de Gizé. Cientistas não conseguem, para já, determinar utilidade do espaço
Cientistas que utilizaram um método de captura de imagem baseado em raios cósmicos detetaram uma gigantesca e enigmática estrutura na última das sete maravilhas do mundo antigo que ainda se encontra hoje intacta, a Grande Pirâmide de Gizé, nos arredores do Cairo.

Os investigadores anunciaram a descoberta esta quinta-feira, mas dizem ainda não saber qual o propósito, o que contém ou as dimensões do espaço que estão a chamar de "vazio" ou "cavidade" dentro da pirâmide, construída como um túmulo monumental cerca de 2560 anos antes de Cristo.
Para ter acesso ao interior da pirâmide, os cientistas recorreram à tomografia de muões, que é capaz de seguir as partículas que bombardeiam a terra quase à velocidade da luz e penetram de forma profunda nos objetos sólidos.

Garantem que a estrutura interna agora descoberta tem pelo menos 30 metros de comprimento e está localizada acima de uma entrada que mede cerca de 47 metros, chamada de Grande Galeria, e que é uma de várias passagens e câmaras dentro da imensa pirâmide. Os investigadores asseguram que esta constitui a primeira grande estrutura interior descoberta na Grande Pirâmide desde o século XIX.

"Aquilo de que temos certeza é de que este grande vazio existe, é impressionante, e que não era perspetivado por nenhum tipo de teoria de que eu tenha conhecimento", disse Mehdi Tayoubi, o presidente e cofundador do instituto HIP, em França, um dos líderes do estudo publicado agora na revista Nature. "Abrimos a questão aos egiptólogos e arqueólogos: o que poderá ser?", acrescentou Hany Helal, da Universidade do Cairo.

A Grande Pirâmide, tal como outras construções semelhantes, é notável pela beleza simples e grandeza colossal. Monumento emblemático de uma das grandes civilizações da antiguidade, tem uma altura de 146 metros - era a mais alta estrutura construída pelo Homem até à Torre Eiffel, em Paris, em 1889 - e a base mede 230 metros.

Foi construída durante o reinado do Faraó Quéops, ou Khufu, em egípcio.

A descoberta agora divulgada resulta de um projeto chamado "Scan Pyramids", que recorre a tecnologia não invasiva de captura de imagem para averiguar a estrutura interna das pirâmides do Antigo Egito e procura compreender como foram construídas.

"Não estamos nesta missão para encontrar cavidades escondidas", disse Helal.

Os muões são partículas que resultam da interação entre os raios cósmicos do espaço e os átomos da atmosfera terrestre, e conseguem penetrar centenas de metros dentro de pedra antes de serem absorvidos. Colocando detetores dentro de uma pirâmide, é possível determinar espaços vazios dentro daquela uma estrutura sólida.” (Fonte: DN)

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