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quarta-feira, 3 de maio de 2017

O príncipe, livro de Nicolau Maquiavel

"Dedicado a Lourenço de Médicis, o Magnífico, Il Principe do Renascimento por excelência, Maquiavel escreveu uma das obras ainda hoje considerada fundamental no estudo da filosofia política.

Envolto nas auras do Renascimento, Maquiavel - o homem e a obra -, está muito longe de fruir de clareza no espírito do público e da crítica que se lhe têm dedicado. Figura opulenta de aspectos, mereceu a atenção de grandes personagens da política concreta, como Cristina da Suécia, Frederico da Prússsia, Napoleão, Lenine, Mussolini, o Conde Sforza, como de escritores, entre os quais avultam os nomes de Villari e Oreste Tommasini, como de estudiosos ocupados na mais alta filosofia moral e naquilo que amplamente se poderá chamar a antropologia.

É enorme o interesse de Maquiavel como expressão de uma época. Daí que ele assuma singular importância, do ponto de vista culturológico. E o interesse referido é amparado, ou acrescido, por uma expressão verbal aliciantísssima que torna o secretário do governo de Florença assaz querido literariamente do grande público.

Os temas maquiavélicos - permanentes na cultura europeia -. voltam a estar agudamente na ordem do dia.
Decerto existe vincada afinidade entre o tempo italiano de Maquiavel e aquele que hoje vivemos em toda a Europa." (Fonte: Wook)

--- mais informações sobre este livro na "Área Reservada".

Em 3 de Maio de 1469, nasceu Nicolau Maquiavel, filósofo e historiador italiano (m. 1527).

"Nicolau Maquiavel (em italiano: Niccolò di Bernardo dei Machiavelli; Florença, 3 de maio de 1469 — Florença, 21 de junho de 1527) foi um historiador, poeta, diplomata e músico de origem florentina do Renascimento. É reconhecido como fundador do pensamento e da ciência política moderna, pelo fato de ter escrito sobre o Estado e o governo como realmente são e não como deveriam ser. Os recentes estudos do autor e da sua obra admitem que seu pensamento foi mal interpretado historicamente.

Desde as primeiras críticas, feitas postumamente pelo cardeal inglês Reginald Pole, as opiniões, muitas vezes contraditórias, acumularam-se, de forma que o adjetivo maquiavélico, criado a partir do seu nome, significa esperteza, astúcia, aleivosia, maldade.

Maquiavel viveu a juventude sob o esplendor político da República Florentina durante o governo de Lourenço de Médici e entrou para a política aos 29 anos de idade no cargo de Secretário da Segunda Chancelaria. Nesse cargo, Maquiavel observou o comportamento de grandes nomes da época e a partir dessa experiência retirou alguns postulados para sua obra. Depois de servir em Florença durante catorze anos foi afastado e escreveu suas principais obras. Conseguiu também algumas missões de pequena importância, mas jamais voltou ao seu antigo posto como desejava.

Como renascentista, Maquiavel se utilizou de autores e conceitos da Antiguidade Clássica de maneira nova. Um dos principais autores foi Tito Lívio, além de outros lidos através de traduções latinas, e entre os conceitos apropriados por ele, encontram-se o de virtù e o de fortuna." (Fonte: Wikipédia)

... fonte: www.udjat.pt