domingo, 15 de julho de 2018

Encontrado sarcófago intacto com mais de dois mil anos

«Um grupo de cientistas descobriu um túmulo, ao que tudo indica selado há mais de dois mil anos, em Sidi Gaber, na cidade de Alexandria, Egito.

É o maior sarcófago alguma vez encontrado na cidade e foi descoberto durante as limpezas do local, onde vai ser construído um novo edifício. De acordo com o site científico "ScienceAlert", o túmulo, analisado por investigadores do Conselho Supremo de Antiguidades, tem 1,85 metros de altura, 2,65 metros de comprimento e 1,65 metros de largura. Terá sido enterrado a quase cinco metros de profundidade, ao lado de uma cabeça branca de alabastro, que se acredita ser o busto do ocupante do sarcófago.

Ayman Ashmawy, diretor do departamento de Antiguidades Egípcias, explicou que uma camada de argamassa entre a tampa e o caixão de pedra indica que este não tenha sido aberto desde que foi selado, há mais de dois mil anos.

A descoberta é rara, uma vez que os túmulos dos antigos egípcios são frequentemente pilhados e danificados ao longo dos séculos, por isso, os arqueólogos quase nunca encontram sarcófagos intactos. Especialistas estão a tentar determinar o que está dentro do túmulo.

Em fevereiro, arqueólogos descobriram um túmulo com 4400 anos no Cairo. Acredita-se que o caixão pertencia a uma mulher conhecida como Hetpet, que os arqueólogos dizem ser familiar de antigos membros da realeza egípcia da quinta dinastia. Outras descobertas recentes incluem um antigo cemitério, com mais de 40 múmias e um colar com uma "mensagem da vida depois da morte". No Sudão, foi encontrada recentemente uma antiga estátua de um rei com cerca de 2600 anos.» (Fonte: JN)

Fotos: Ministério das Antiguidades do Egito

Vizinhança nobre: encontradas casas de 4,5 mil anos perto das pirâmides de Gizé

«Se você estava sentido falta de notícias sobre descobertas relacionadas com o Antigo Egito, temos uma fresquinha para compartilhar! De acordo com Owen Jarus, do site Live Science, um time de arqueólogos descobriu duas casas nas imediações das pirâmides da Necrópole de Gizé, no Egito, e que passaram milhares de anos enterradas sob as areias do deserto.

Segundo Owen, os cientistas estabeleceram que as estruturas contam com mais de 4,5 mil anos e foram construídas na mesma época em que a Pirâmide de Menkaure, um faraó que reinou no Egito entre os anos de 2490 e 2472 a.C., mais ou menos. Além disso, os arqueólogos acreditam que as casas provavelmente serviam para abrigar oficiais envolvidos na produção e distribuição de alimentos para uma força paramilitar que atuava na região.

As duas residências foram encontradas pertinho de uma série de edificações que serviam para abrigar os integrantes dessa força paramilitar e provavelmente tinham espaço para mais de mil integrantes. Portanto, faz sentido que existissem pessoas responsáveis por organizar os recursos necessários para alimentar essa gente toda. Além disso, com a construção da pirâmide acontecendo na mesma época, pode ser que parte do enorme número de construtores envolvidos na obra também recebesse comida desse centro.

Mais especificamente, os arqueólogos suspeitam que uma das casas descobertas servia de lar para o oficial responsável por gerenciar a criação e animais para o abate, enquanto que na outra é possível que vivesse um sacerdote. E como é que os pesquisadores chegaram a essa divisão de endereços?

Durante as escavações, os arqueólogos encontraram selos mencionando uma antiga instituição chamada “wadaat”, que consistia em uma organização na qual os sacerdotes podiam chegar ocupar altos cargos no governo. Ademais, anexo a uma das estruturas, os pesquisadores encontraram um espaço no qual existem vestígios de que ele era usado na produção de pão e cerveja. Portanto, o tal sacerdote podia estar envolvido na supervisão da fabricação desses itens.

Essas estruturas todas se encontram onde, há milhares de anos, havia um porto — o que seria uma localização bastante conveniente, considerando que o local serviria de ponto de entrada de materiais, produtos, especiarias e todo tipo de coisa vinda não só de todo o Egito, mas também do Mediterrâneo.

Os arqueólogos acreditam que esse antigo porto possivelmente ainda estava em funcionamento quando a Grande Pirâmide de Quéops estava sendo construída, já que um antigo registro produzido por um inspetor que viveu durante o reino desse faraó traz referências sobre as atividades no local. O documento ainda não foi completamente decifrado, mas os trabalhos para desvendar os mistérios dessas novas descobertas continuam e as escavações devem se prolongar até 2019. Vai saber o que mais não será encontrado!» (Fonte: 24Horas News)

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Ética, livro de Baruch Spinoza

«A Ética ou Ética demonstrada à maneira dos geômetras (em latim: Ethica, ordine geometrico demonstrata), geralmente referida apenas como Ética de Espinoza, é considerada a principal obra do filósofo holandês de origem portuguesa Baruch Espinoza. Foi publicada postumamente, em 1677, ano da morte do autor.

Ética está organizada segundo um método axiomático-dedutivo inspirado na geometria euclidiana visando garantir a certeza dos resultados, embora à custa de uma leitura não especialmente fácil. A obra sendo vincadamente sistemática propõe-se tratar todos os campos de investigação da filosofia dividindo-se em cinco partes (sobre Deus, a mente, as paixões, a escravização do homem em relação a estas e a possibilidade da sua libertação delas) que correspondem a um percurso que partindo das questões mais fundamentais da metafísica, e passando pela teoria do conhecimento, chega por fim à ética com o objectivo preciso de formular uma teoria da felicidade humana.

Desde a sua publicação inicial que a Ética de Espinoza tem influenciado o pensamento e a obra de inúmeros grandes filósofos posteriores até ao presente. Inicialmente, porém, Espinoza sofreu acusações de ser ateu e outros criticismos, principalmente por suas indagações sobre a natureza de Deus. Entretanto, a Ética e as ideias de Espinoza em geral tiveram um papel importante na filosofia europeia subsequente, inspirando Hegel, Johann Fichte, Friedrich von Schelling, os empiristas John Locke e David Hume, e pensadores do século XIX e XX como Ernst Mach, William James, Bertrand Russell, entre vários outros.» (Fonte: Wikipédia)

... mais informações sobre este livro na "Área Reservada".